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Direção-Geral da Saúde não sabe se atingimos pico da gripe

31 jan, 2019 - 19:14

Graça Freitas admite que situação ainda pode agravar-se antes de melhorar, mas a atividade gripal atingiu um “valor semelhante” ao pico de outras épocas.

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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, não sabe se Portugal já atingiu o pico da gripe, mas garante que a atividade gripal atingiu um “valor semelhante” ao pico de outras épocas.

“Se me perguntarem se estamos em pico, eu não sei dizer. Só saberemos quando começarmos a descida desta curva. Pode aumentar ainda mais, mas não aumentará muito mais, previsivelmente, porque há quatro semanas que estamos a subir”, disse Graça Freitas, esta quinta-feira, em conferência de imprensa.

A responsável adiantou que agora é “preciso analisar estas tendências e ver o que é de facto normal em relação aos outros anos”.

A diretora-geral da Saúde apresentou depois alguns números da resposta dos serviços durante o período da gripe.

Nos cuidados de saúde primários, foram ativados em horários acrescidos ou de fim de semana 117 centros de saúde para dar resposta às necessidades da população.

Esta semana, houve em análise 670 mil consultas em cuidados de saúde primários, com uma média diária de 95 mil. “Isto é um número estável, não há indicação crescente”, referiu.

A Linha SNS24 mostrou no início da semana uma “tendência crescente, agora está a diminuir e a tender para a estabilidade. Estamos muito satisfeitos porque, esta semana, a linha foi utilizada por 46 mil pessoas, houve 46 mil contactos, o que dá uma média diário da 6.600 contatos”, afirma Graça Freitas.

A diretora-geral da Saúde destacou um dado que considera muito importante: o INEM enviou para a Linha SNS24 1.500 pessoas. No sentido inverso, a Linha SNS24 encaminhou para o INEM duas mil pessoas, “o que quer dizer que este esquema funciona, as pessoas são triadas por uma equipa experiente”.

Em relação ao INEM, desde novembro que “não se verificou um aumento das chamadas”. Mesmo assim o INEM, na última semana, teve 29 mil acionamentos, uma média diária de quatro mil, adiantou Graça Freitas.

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  • Filipe
    31 jan, 2019 évora 22:06
    Não tem desculpa hoje em 2019 com o investimento anual na saúde pública e privada com todas as mordomias do Estado e União Europeia , morrerem tantas crianças prematuras e tantos cidadãos com gripe . Só vejo a DGS preocupar-se com estatísticas , não vejo soluções e tudo parece hoje como a prevenção de incêndios e as mortes nas estradas , é tudo números atirados para as morgues . Deviam ter vergonha na cara por cada cidadão que morre em Portugal por falta de auxílio propositado . Depois são as greves ... e tudo o que mata em Portugal para o Estado poupar ... poupar , tenham vergonha um dia o Diabo Vos acolherá no Inferno .

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