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Eduardo Cabrita fala em “serenidade”, mas não diz se está com a PSP

23 jan, 2019 - 18:25

Ministro da Administração Interna não quer voltar ao tema dos distúrbios e acções violentas que têm ocorrido em vários locais da Grande Lisboa.

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O ministro da Administração Interna não responde se está ou não com a PSP. A questão foi colocada pela Renascença, ao segundo dia de incidentes em vários locais, que tiveram origem numa ação da policia no bairro da Jamaica, no Seixal.

Eduardo Cabrita, à margem de uma cerimónia na GNR, não queria falar do assunto, mas questionado pelos jornalistas, opta por deixar aos portugueses uma mensagem de serenidade.

“Serenidade e tranquilidade. Tudo o que tinha a dizer já foi dito ontem. A serenidade caracteriza o país”, disse.

O governante continua em silêncio sobre os mais recentes distúrbios e incidentes a envolver forças policiais.

A PSP reforçou nos últimos dias o policiamento na Bela Vista, em Setúbal, e em algumas zonas dos concelhos de Loures, Odivelas e Sintra (distrito de Lisboa), após incidentes registados à noite, com o lançamento de "cocktails Molotov" contra uma esquadra e o incêndio de caixotes do lixo e de várias viaturas.

A PSP informou estar a investigar os incidentes, não tendo indícios de alguma associação dos mesmos com uma manifestação de protesto contra uma intervenção policial no bairro da Jamaica, no Seixal (Setúbal).

A manifestação, que ocorreu em frente ao Ministério da Administração Interna na segunda-feira, em Lisboa, foi convocada para dizer "basta à violência policial" e "abaixo o racismo".

Segundo a polícia, quatro pessoas foram detidas na sequência do apedrejamento de elementos da PSP por participantes no protesto.

No domingo passado, os incidentes em Vale de Chícharos, conhecido por bairro da Jamaica, resultaram em seis feridos ligeiros -- cinco civis e um polícia. O Ministério Público e a PSP abriram inquéritos.

Comentários
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  • Filipe
    23 jan, 2019 évora 18:52
    A facilidade como hoje essa tropa da PSP e GNR detém pessoas civis , umas porque ligam para o 112 outras porque dão "bosta" , se tivessem a mesma coragem para deterem os seus colegas em funções que lidam todos os dias com organizações terroristas e fazem da profissão uma achega ilícita do ordenado alegadamente baixo pago pelo Estado , ficariam com menos de metade de efetivos e teriam de construírem prisões nova de raiz para esse efeito . Um bando de criminosos impunes e bem camuflados ... andam por aí todos os dias , abram os olhos .

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