23 jan, 2019 - 11:53 • Redação
A polícia de Guernsey, que está a comandar as buscas ao avião privado que transportava o futebolista Emiliano Sala de Nantes, em França, para Cardiff, no País de Gales, e que desapareceu dos radares na noite de segunda-feira, retomou esta quarta-feira as buscas no Canal da Mancha, por meio de dois aviões. Em publicação no Twitter, as autoridades admitiram a possibilidade de Sala ter usado um bote salva-vidas.
As buscas estão a decorrer com base na análise das marés e do clima desde que o avião desapareceu. Neste momento, há quatro grandes possibilidades. A primeira é que o avião tenha aterrado noutro lugar, sem que tenha sido estabelecido qualquer contacto; a segunda é a aterragem na água, tendo a tripulação sido resgatada por um navio que passava, sem que tenha sido feito algum contacto; a terceira é a aterragem na água e recurso ao bote salva-vidas que estava a bordo do avião; a quarta e mais desanimadora: o avião destruiu-se quando caiu na água e a tripulação ficou desaparecida no mar.
A polícia de Guernsey esclareceu, também, que a hipótese do bote salva-vidas é aquela a que está a ser dada prioridade.
Emiliano Sala, de 28 anos, tinha ido a Nantes para se despedir dos companheiros, uma vez que se tinha transferido para o Cardiff, após ter sido contratado pelo clube galês por 17 milhões de euros.
A esperança de encontrar Sala e o piloto do avião com vida é ínfima, assumiu esta tarde o chefe das buscas no Canal da Mancha, John Fitzgerald: "Não estamos à espera de encontrar alguém vivo. Não acredito que a guarda costeira esteja. Simplesmente não sabemos como [o avião] desapareceu. Ele desapareceu completamente, não houve conversa no rádio."