22 jan, 2019 - 17:43 • José Carlos Silva
O futuro passa pelos carros elétricos.
É frase batida, a que se somam as circunstâncias: A morte decretada aos veículos movidos a gasóleo, um aumento da eficiência dos movidos a gasolina, uma perseguição sem tréguas ás fontes de poluição.
Num cenário assim, a Nissan ganhou o seu espaço com a aposta nos elétricos Leaf.
E foi, nada mais nada menos, que o veículo elétrico mais vendido na europa o ano passado, com um total de 40 mil viaturas.
Não se estranha por isso, que a Nissan candidate este seu carro, equipado com uma bateria de 40kwh ao troféu Essilor Carro do Ano, na categoria dos ecológicos.
É um carro interessante com espaço interior generoso, e mala a condizer. Pena é o túnel central que obriga o passageiro do meio no banco traseiro a viajar com duas pernas para um dos lados, ou... com uma perna para cada lado.
É um carro confortável, onde a tecnologia impera, mas não assusta.
Posição de condução correta e a manete das mudanças substituída por uma espécie de "rato".
Ao acelerador, o Leaf responde ágil, com uma excelente manobrabilidade, provavelmente, graças a uma boa distribuição do peso.
Mas tal como em todos os "totalmente elétricos", os sentidos do condutor estão focados no consumo e na autonomia. E neste capítulo, este como os restantes elétricos que temos conduzido, ainda deixam o coração nas mãos de quem está habituado a motores de combustão. Uma questão de hábito.