17 jan, 2019 - 13:00 • Redação
Sérgio Conceição pede aos "maestros" que deixem a "orquestra" tocar. Ou seja, pede aos árbitros que deixem jogar. O técnico do FC Porto salientou, esta quinta-feira, a importância do videoárbitro (VAR) e criticou as nomeações dos árbitros, que na sua opinião são feitas sem "bom senso".
Frente ao Leixões, o FC Porto queixou-se de um penálti por assinalar e viu um golo ser-lhe mal invalidado, ainda antes do prolongamento. Em conferência de imprensa, Sérgio Conceição não deixou fugir esse facto: "Portugal foi pioneiro em utilizar o VAR que foi interessante e os quartos-de-final da Taça de Portugal vieram reforçar que é fundamental."
Sérgio sublinhou que é preciso "olhar também para as nomeações" dos árbitros: "Depois da polémica que houve na jornada anterior [Sporting-FC Porto], com o Hugo Miguel, nomeadamente aquilo que foi falado [possível expulsão de Bruno Fernandes], ele vai apitar o Benfica em Guimarães. O João Capela estar no Santa Clara-Benfica e depois apitar o FC Porto... Não se percebe. Não tenho nada contra o Hugo Miguel, Capela, ninguém. Gostava era de ter sempre os melhores a apitar."
"Não estou a dizer que não são bons, mas têm de ser mais protegidos. Apitam constantemente, sentem o mediatismo, é um jogo de risco elevado. Devia haver bom senso. Devia-se pensar mais um bocadinho nas nomeações", acrescentou o treinador azul e branco.
Sérgio também fez uma analogia entre a arbitragem e uma orquestra para defender a "avaliação da prestação dos árbitros para o espetáculo": "Um bom maestro faz a orquestra trabalhar bem. Os jogadores são a orquestra, o árbitro é o maestro. Se o árbitro está sempre a parar a orquestra, o espetáculo não é de qualidade. Há um excesso de faltas."