11 jan, 2019 - 09:45 • Lusa
Os 50 anos do festival de Woodstock vão ser assinalados com uma celebração que irá contar com três dias de atuações, e que vai decorrer em agosto em Watkins Glen, no estado de Nova Iorque.
A informação foi avançada pelo cofundador do festival, Michael Lang, segundo noticiou a revista “Rolling Stone”, citada pela agência noticiosa espanhola EFE.
“Haverá hip-hop, rock e algo de pop, e algumas bandas herdeiras do festival original”, explicou Lang sobre a lista de artistas que encabeçará o novo Woodstock, entre 16 e 18 de agosto, nos Estados Unidos da América, e deverá contar com mais de 40 grupos.
A organização não avança, para já, com nomes para os três palcos, remetendo essa informação para quando os bilhetes estiverem à venda, em fevereiro. Lang admite, porém, “reuniões” e “bandas do Woodstock original”.
O cofundador mostrou-se também desejoso de que o público seja intergeracional, como aconteceu no evento comemorativo de 1994.
Segundo Michael Lang, entre as opções de alojamento estará o ‘glamping’ (um campismo com mais glamour), e será assegurado um “acesso mais fácil às casas de banho portáteis”.
A escolha da localidade de Watkins Glen deve-se ao facto de a localização original, em Bethel (também no estado de Nova Iorque), ter sido transformada em 2006 num espaço para concertos, com 15 mil lugares. Para a comemoração do cinquentenário do festival original, eram necessários mil hectares, com acessos e infraestruturas”.
Sobre a génese do evento, Lang destacou que “o Woodstock, na sua encarnação original, prendia-se com ativismo e mudanças sociais”, modelo que quer trazer de volta à edição deste ano.