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​PCP sobre as barracas em Almada. Inês de Medeiros “não falou verdade"

03 jan, 2019 - 23:00 • Pedro Mesquita, com redação

A socialista Inês de Medeiros acusou, em entrevista à Renascença e ao “Público”, a anterior gestão autárquica do PCP de não ter acautelado o problema.

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A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, alerta para um aumento do número de barracas no concelho que, nesta altura, será superior ao verificado nos anos 90. O ex-autarca desmente.

A socialista Inês de Medeiros acusou, em entrevista à Renascença e ao “Público”, a anterior gestão autárquica do PCP de não ter acautelado o problema.

Na reação, o ex-presidente da autarquia e actual vereador do PCP, Joaquim Judas, acusa Medeiros de faltar à verdade.

“Não é verdade. Em 1994, segundo o levantamento que foi feito, havia 2.156 agregados a viver em barracas. Destes, 1.588 foram realojados e, no levantamento feito em 2017, existem 757 agregados ainda por realojar. Temos aqui uma redução muitíssimo significativa do número de barracas em Almada.”

“Não falou verdade e é uma coisa que, sistematicamente, a sra. presidente da Câmara faz e que não é minimamente aceitável. É lamentável que a sra. presidente da Câmara, que parece que veio de outro planeta, se disponha a fazer declarações como as que fez hoje à Rádio Renascença”, sublinha Joaquim Judas.

Em entrevista ao programa "Hora da Verdade, da Renascença e do Público, Inês de Medeiros criticou a herança que recebeu da CDU em Almada.

"No caso da habitação, não havia um regulamento de atribuição municipal, não havia um levantamento sólido de quem são aquelas pessoas, não havia nenhum tipo de fiscalização. O PER foi cumprido a 60%. Almada nunca conseguiu acabar com as suas barracas e não sei até que ponto houve um empenhamento real nisso. Neste momento, temos mais do que tínhamos nos anos 90", declarou a autarca.

Inês de Medeiros. "A pressão imobiliária sobre Lisboa pode aumentar os bairros de lata em Almada"
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