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​Azulejos do século XVII furtados do Mosteiro de Odivelas

03 jan, 2019 - 21:37 • Lusa

Local onde está sepultado o rei D. Dinis foi alvo de três assaltos, em dezembro.

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Cerca de 170 azulejos do século XVII foram roubados do Mosteiro de São Bernardo, em Odivelas, avança a autarquia. As autoridades já estão a investigar o caso.

A confirmação da autarquia de Odivelas, numa resposta escrita enviada à agência Lusa, surge na sequência de um artigo publicado esta quinta-feira no blogue Movimento Fórum Cidadania Lisboa, da autoria da professora de História da Arte Raquel Silva, segundo o qual na manhã do dia 19 de dezembro houve um alerta para o desaparecimento de 101 azulejos do século XVII do Mosteiro da cidade, local onde está sepultado o rei D. Dinis.

O mesmo artigo dava conta que depois deste roubo ocorreram mais dois furtos noturnos, sendo neste momento quase 170 o número de azulejos furtados.

"A Câmara Municipal de Odivelas, consciente da importância da preservação do património histórico, efetuou, na manhã do próprio dia 19 de dezembro, a competente participação criminal na esquadra da PSP de Odivelas, que registou a ocorrência. Foram também efetuadas diligências junto do Diretor do Colégio Militar, solicitando o acionamento de meios que considerasse adequados, designadamente a intervenção da Polícia Judiciária Militar. Contactámos também a Polícia Judiciária", refere a autarquia.

Além do dia 19, a Câmara de Odivelas refere que ocorreram furtos também durante a noite dos dias 21 e 25 de dezembro: "Estes furtos foram prontamente comunicados às autoridades policiais, a quem manifestámos a nossa grande preocupação por estes crimes, solicitando a adoção de medidas adequadas à prevenção de novas ocorrências, bem como punição dos responsáveis", apontam.

Neste momento decorrem no Mosteiro de São Bernardo obras de conservação da cobertura e restauro do Túmulo de D. Dinis, uma intervenção da responsabilidade da Câmara Municipal de Odivelas e da Direção-Geral do Património, no âmbito de uma candidatura ao Programa Operacional Lisboa 2020.

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