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Associação da GNR diz que acabar com Brigada de Trânsito foi "erro crasso"

27 dez, 2018 - 16:34 • Agência Lusa

Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda quer que Governo corrija "erro" cometido em 2009, face ao pior balanço da Operação de Natal dos últimos 11 anos.

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A Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG/GNR) considerou esta quinta-feira como um “crasso erro” a extinção da Brigada de Trânsito da GNR, que durante décadas deu mostras “da elevada capacidade na diminuição da sinistralidade rodoviária”.

Em comunicado, a ASPIG considera que os resultados da operação de trânsito da GNR “Natal Tranquilo”, com os piores números de acidentes e mortes nas estradas dos últimos 11 anos, merecem uma reflexão pela sua gravidade, devendo o poder político corrigir o erro da extinção da Brigada de Trânsito.

A Guarda Nacional Republicana indica que, durante a operação “Natal Tranquilo”, que decorreu entre os dias 21 e 26, registaram-se 1.360 acidentes, 15 mortos (mais do dobro da operação do ano passado), 29 feridos graves e 449 feridos ligeiros.

Segundo a GNR, a operação deste ano, que durou mais um dia do que a do ano passado, foi mais negativa a todos os níveis: mais 313 acidentes rodoviários, mais oito vítimas mortais, mais cinco feridos graves e mais 112 feridos ligeiros.

“Em Portugal, o número de vítimas mortais em acidentes rodoviários vem contrariando a tendência europeia que aponta para um decréscimo”, sustenta a ASPIG, criticando o poder político que “teima em não tomar medidas adequadas para corrigir” esta realidade.

A associação da GNR sublinha que o poder política continua “teimosamente a ignorar o crasso erro que foi a extinção da Brigada de Trânsito da GNR, que durante décadas deu mostras de elevada capacidade na diminuição da sinistralidade rodoviária”.

Para a ASPIG, a extinção da Brigada de Trânsito foi o resultado de “uma decisão política imponderada e desprovida de adequada informação”.

Extinta em 2009, a Brigada de Trânsito deu origem à Unidade Nacional de Trânsito e aos Destacamentos de Trânsito dos Comandos Territoriais.

Comentários
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  • Cidadao
    27 dez, 2018 Lisboa 19:49
    Não sei se resolvia tudo, mas certo, certo, é que o que actualmente existe, nada resolveu. Antes pelo contrário. Assumir o erro e reactivar a Brigada, parece boa ideia. E se calhar os custos até são os mesmos
  • Filipe
    27 dez, 2018 évora 17:27
    Ser Brigada de Transito ou afim , era igual a incompetência dessa gente , pois não é esse nome que diminui os acidentes e até se meterem os Escuteiros nas estradas , fazem melhor e de graça .

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