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"Operação Natal" da GNR

Quinze mortos em seis dias nas estradas portuguesas

27 dez, 2018 - 06:40 • Redação

É preciso recuar a 2007 para encontrar o mesmo número de vítimas mortais.

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Em seis dias foram registados 15 mortos nas estradas portuguesas. Os dados provisórios da operação “Natal Tranquilo” foram adiantados à Renascença pelo Tenente-Coronel Jorge Amado, da GNR.

“Até ao momento temos o registo de 1.358 acidentes, 15 mortos, 29 feridos graves e 447 ligeiros”, avançou.

É preciso recuar a 2007 para encontrar o mesmo número de vítimas mortais.

Segundo a GNR, a operação deste ano, que durou mais um dia do que a do ano passado, foi mais negativa a todos os níveis: mais 313 acidentes rodoviários, mais oito vítimas mortais, mais cinco feridos graves e mais 112 feridos ligeiros.

O excesso de velocidade, as manobras perigosas e o uso de telemóvel podem estar na base de muitos destes acidentes, mas a GNR ainda está a recolher informações para fazer um balanço relativo às causas da sinistralidade deste Natal.

A operação, que decorreu entre sexta-feira passada e terminou à meia-noite, contou com a participação de mais de 1.400 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais.

Esta quinta-feira começa a Operação Ano Novo. O objetivo é prevenir a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, no sentido de lhes proporcionar uma deslocação em segurança.

É também recomendado aos condutores que adequem a velocidade às condições climatéricas, ao estado da via e volume de tráfego, que mantenham a calma em situações de elevada intensidade de tráfego e que evitem manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou contribuir para a ocorrência de acidentes.

Comentários
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  • Zarolho
    27 dez, 2018 lisboa 13:00
    Falta sinalética preventiva ,radares não punitivos a avisar condutores que vao em excesso de velocidade ou praticaram manobra perigosa etc ,com a tecnologia existente é possível mas custa euros e não dá multas.Outra medida é colocar gps ou similar computorizado em tempo real nos carros obrigatório que avisem o condutor dos excessos e erros cometidos.Evidente q estes controles não serviriam para cobrar multas e seriam usadoas só nestes períodos.As mortes nas estradas são a maior perda do País ,mas sem mobilidade não há vida Arranjem solução não introsiva e penalizadora,porque fartos de coimas e impostos estamos todos.
  • Armando
    27 dez, 2018 Algarve 09:59
    Ou seja, é preciso recuar ao governo de Sócrates para termos números tão trágicos nas estradas. O que de comum entre 2018 e 2007?? O GOVERNO É DO PS!!
  • Filipe
    27 dez, 2018 évora 09:37
    Nem 1 morto a GNR evitou ! Passam milhares de militares a ver se o pessoal tem carta de condução , ora os mortos todos tem carta de condução e não foram fiscalizados , se bem que o estarem até 200 mil militares nas estradas , pode ser só para andarem a passear a farda . Resumindo : Incompetência da GNR cada vez mais manobrada por Tenentes , Capitães ... em idade pré escolar . Se para o ano 2019 não meterem militares nas ruas , morrem os mesmos ...ter ou não ter eis a questão do que lá efetivamente fazem , trabalho de secretaria ?

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