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Operação "Natal Tranquilo" regista 10 mortos nas estradas portuguesas

23 dez, 2018 - 10:17 • Redação, com Lusa

A operação vai contar com a participação de mais de 1.400 militares no terreno.

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A operação "Natal Tranquilo", que arrancou à meia-noite desta sexta-feira, já registou um total de 10 mortos até à manhã deste domingo.

De acordo com os dados da GNR revelados à Renascença, até ao momento registaram-se um total de 765 acidentes que mataram 10 pessoas e feriram 20 com gravidade.

Em 2017, no derradeiro dia da operação, registavam-se 725 acidentes e sete mortos.

A GNR tem em curso desde sexta-feira e até quarta-feira a Operação "Natal Tranquilo”, que prevê o reforço do patrulhamento e da fiscalização nas vias com maior tráfego nesta altura do ano no país.

A operação vai contar com a participação de mais de 1.400 militares da Unidade Nacional de Trânsito e dos Comandos Territoriais.

O objetivo é, segundo a GNR, prevenir a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e apoiar todos os utentes das vias, no sentido de lhes proporcionar uma deslocação em segurança.

A GNR vai estar atenta a manobras perigosas, à correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, à utilização indevida do telemóvel e ao excesso de velocidade, nas zonas sob sua jurisdição.

A GNR vai também estar atenta à não circulação na via mais à direita em autoestradas e itinerários principais e complementares, bem como à incorreta ou a não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças.

A GNR aconselha também os condutores a fazerem um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do final do dia, quando se prevê maior intensidade de tráfego, a descansarem antes de efetuar a viagem e a, pelo menos de duas em duas horas, ou sempre que necessário, pararem e descansarem.

É também recomendado aos condutores que adequem a velocidade às condições climatéricas, ao estado da via e volume de tráfego, que mantenham a calma em situações de elevada intensidade de tráfego e que evitem manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou contribuir para a ocorrência de acidentes.

Por fim, a GNR pede anda a adoção de uma condução atenta e defensiva.

[Notícia atualizada às 21h17, com atualização dos dados da GNR]

Comentários
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  • FIlipe
    23 dez, 2018 évora 22:26
    Adoram estatísticas e de dar carne humana a comer aos das Funerárias e chapa amassada aos sucateiros , fora os ordenados e pensões que o Estado deixa de pagar ... uma grande negócio as mortes nas estradas . Quando tirei a carta nos anos 80 era fácil verificar de x em x Km´s operações de Stop e controlo , tudo andava calmo nas estradas porque se tinha medo do polícia na esquina . Haviam acidentes é certo , mas as viaturas nessa época não tinham qualquer sistema de proteção e até se andava sem sinto segurança . Hoje , a sorte de não existirem mais mortos em Portugal deve-se aos sistemas de segurança nas viaturas recentes , mesmo assim os existem . A população é a mesma ou menos devido a emigração , as estradas são as mesmas , a degradação das estradas aumentou e desapareceram as fiscalizações nas estradas . Anda tudo nas estradas como nas pistas de carros de choque das feiras . Se existem patrulhas estão sempre no mesmo sítio e onde nunca existiram acidentes , quanto mais perto dos quartéis melhor , para quando toca a sair o tempo der reduzido . É que desde 2000 tenho milhares e milhares de Km´s e vi duas ou três fardas nas estradas , uma vergonha Nacional essa gente engordar toda por conta do Estado e dos mortos que não conseguem evitar porque lhes dá jeito manterem ... morrem 500 por ano , depois preocupam-se porque caíram 4 numa pedreira e 4 num héli ...
  • Gomes
    23 dez, 2018 Gouveia 19:38
    A GNR não tem mais nada que fazer sem ser andar a fazer as contas aos acidentes, aos mortos e aos feriados???
  • Filipe
    23 dez, 2018 évora 17:27
    O Governo também vai aos funerais desta gente ?

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