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Caso Galp. Secretários de Estado podem mesmo ir a julgamento

14 dez, 2018 - 17:36

Tribunal rejeitou o pedido de suspensão provisória do processo.

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Os três ex-secretários de Estado e o ex-assessor do primeiro-ministro que foram ver jogos do Euro 2016 a convite da Galp deverão ser julgados.

O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa não aceitou o pedido de suspensão provisória do processo, uma informação confirmada inicialmente avançada pelo "Observador" e entretanto confirmada pela presidente da comarca de Lisboa à agência Lusa.

O pedido tinha sido feito pelo próprio Ministério Público, que considerou não haver bases para acusar os ex-membros do governo, sugerindo apenas o que pagassem multas de entre 600 e 4.500 euros.

Rocha Andrade, João Vasconcelos, Jorge Costa Oliveira e o ex-assessor de António Costa, Vitor Escária foram mesmo constituídos arguidos pelo crime de recebimento indevido de vantagem e aumenta assim a probabilidade de irem a julgamento.

No total, a Galp investiu cerca de 150 mil euros em bilhetes e viagens para levar governantes a assistir a jogos de Portugal no Euro, que terminaria com a vitória portuguesa.

Outras pessoas também foram constituídas arguidos, incluindo o administrador da empresa petrolífera Carlos Costa Pina e ainda mais seis responsáveis da Galp, para além de dois presidentes de câmara, Álvaro Beijinha, de Santiago do Cacém e Nuno Mascarenhas, de Sines.

[Atualizada às 18h20]

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  • otário
    15 dez, 2018 coimbra 17:22
    Ó ZE , vamos lá ver a coisa desta maneira: Já ouviu contar aquela história de dois gajos que na beira da estrada estavam a fazer um serviço de, como é que hei-de dizer, isto é, um estava a levar com o outro e há um tipo que vai a passar e vê e diz: Olhe lá, não tem vergonha de estar a levar no .... e o gajo responde: E oiça lá o ... é seu ? Se alguém dá é porque tem para dar e quem recebe, pelo menos que agradeça e quanto a mim não há mal por isso, a porra toda é que ninguém dá nada a ninguém que não seja com intenção de lucrar com isso, portanto isto não vai passar de mais uma história para entreter e o ZÉ pagar a alguém que vai arranjar algum com tudo isto.
  • ze
    15 dez, 2018 ranholas 08:17
    devem ser julgados e condenados e nunca mais poderem exercer lugares públicos.

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