12 dez, 2018 - 17:08
Michael Cohen, ex-advogado pessoal do atual Presidente dos EUA, foi condenado esta quarta-feira a três anos de prisão efetiva após ter-se declarado culpado de uma série de crimes, entre eles violação das leis de financiamento de campanhas eleitorais, evasão fiscal e por ter mentido ao Congresso sobre o seu papel na campanha de Donald Trump - tudo crimes cometidos quando trabalhava para o atual chefe de Estado.
Cohen, durante vários anos conhecido como o braço direito de Trump em todas as questões legais e empresariais, torna-se assim o primeiro membro do círculo mais próximo do Presidente a ser condenado a prisão.
O caso tem potenciais implicações legais para Donald Trump, que continua a ser investigado por suspeitas de conluio com a Rússia para derrotar Hillary Clinton nas presidenciais de 2016.
Antes da leitura da sentença, Cohen disse que assumia "total responsabilidade" pelos crimes de que era acusado, fazendo questão de sublinhar que se referia aos crimes por ele cometidos e "àqueles que envolvem o Presidente dos Estados Unidos da América".
"A minha lealdade cega [a Trump] levou-me para um caminho de negritude em vez de luz", sublinhou, antes de acrescentar que sentiu ser seu "dever" ocultar os "esquemas duvidosos" do agora Presidente.