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Júri pede prisão perpétua para racista que atropelou manifestantes em Charlottesville

11 dez, 2018 - 17:53

Juiz a cargo do processo vai anunciar decisão sobre sentença em março.

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Um júri norte-americano pediu esta terça-feira prisão perpétua para o supremacista branco responsável por um mortífero ataque em Charlottesville, no estado de Virginia, em agosto de 2017.

James Fields, 21 anos, foi declarado culpado de homicídio premeditado e de outros nove crimes pelos acontecimentos de 12 de agosto do ano passado, quando, durante um protesto racista em que participava, pegou num carro e o conduziu direito a uma contramanifestação de pacifistas que decorria no mesmo local.

O ataque resultou na morte de Heather Heyer, uma mulher de 32 anos que participava nesse contraprotesto, a par de 19 feridos.

A filha morreu em Charlottesville. Ela foi ao palco da MTV pedir que não tenha sido em vão
A filha morreu em Charlottesville. Ela foi ao palco da MTV pedir que não tenha sido em vão

Na segunda-feira, a mãe da vítima, Susan Bro, descreveu em tribunal como Fields "tentou silenciar" a sua filha, sublinhando que a mensagem de tolerância que Heather defendia continuará viva depois da sua morte.

O juiz a cargo do processo, Richard Moore, diz que vai analisar a recomendação feita pelos jurados e anunciar a sua decisão numa audiência marcada para 29 de março. A par da pena de prisão perpétua, o júri recomendou que o atacante deve ser ainda condenado a um total de 419 anos de prisão efetiva pelos restantes crimes de que é acusado.

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