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Entrada das Misericórdias no capital do Montepio Geral até ao final do ano

03 dez, 2018 - 19:41 • Filomena Barros, com redação

Está tudo tratado, disse à Renascença o provedor da Santa Casa. Ministro Vieira da Silva desvaloriza o facto da verba envolvida (75 mil euros) ser muito inferior ao que foi inicialmente apresentado.

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O negócio de entrada das Misericórdias no capital do Montepio Geral é para ficar fechado até ao final do ano, disse à Renascença o provedor da Santa Casa, Edmundo Martinho.

Está tudo preparado, do lado da Misericórdia de Lisboa, para assinar a entrada no capital da Caixa Económica Montepio Geral.

“Do nosso lado está fechado. A única coisa que falta nesta altura é o registo das ações. Estamos a aguardar apenas que o conjunto das entidades que entrou esteja preparado, do ponto de vista formal, para avançar com isso, mas está tudo tratado”, afirma Edmundo Martinho.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa garante que o negócio fica fechado até final do ano e rejeita qualquer atraso relacionado com as eleições em curso no Montepio.

“Não creio que isso afete. Pelo contrário, a questão das eleições até deveria para acelerar esse processo, para que esteja tudo resolvido”, sublinha.

Quanto à verba do negócio, 75 mil euros, fica muito abaixo dos 200 milhões de euros que chegaram a ser apontados. Edmundo Martinho fala numa “leitura errada” de objetivos, no início.

Também o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, sublinha a solução abrangente encontrada para financiar o banco.

“O que para mim é o mais relevante é as instituições sociais olharem para uma instituição financeira do setor social – não é privada nem pública – como uma instituição parceira e que a Santa Casa possa participar nesse processo”, destaca Vieira Silva.

A Santa Casa vai participar com um valor muito abaixo daquele que foi inicialmente falado. Vieira da Silva remete a decisão para a instituição.

“Houve várias alternativas que foram estudadas, entre a Santa Casa e o Montepio e os seus acionistas, mas a opção que a Santa Casa escolheu é aquela que lhe permite acompanhar a instituição e fazer parte da sua vida, e isso é o mais importante”, afirma o ministro da Segurança Social.

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