26 nov, 2018 - 16:35
Nuno Gomes, António Salvador e Júlio Mendes, respetivamente presidentes de Sporting de Braga e Vitória de Guimarães, foram ouvidos esta segunda-feira no Tribunal Central de Instrução e Ação Penal, em Lisboa, no âmbito do processo E-toupeira.
O antigo jogador e ex-dirigente do Benfica, bem como os líderes dos clubes minhotos foram testemunhas arroladas pela defesa da SAD encarnada, uma das principais arguidas no caso.
A chamada de Salvador e Mendes é justificada, como estratégia dos encarnados, pela demonstração, "que as ofertas de bilhetes e camisolas, a árbitros e observadores, são normais".
Para hoje, estava ainda prevista a audição a Sousa Cintra mas, de acordo com o advogado do Benfica, Rui Patrício, decidiu-se pela dispensa do depoimento do ex-presidente interino da SAD do Sporting.
Ouvidas as três testemunhas, segue-se, dentro de uma semana (3 de dezembro), o debate instrutório, tal como Bola Branca havia já avançado.
Neste processo E-toupeira, a SAD do Benfica está acusada de 30 crimes. O MP acusou a SAD do Benfica de um crime de corrupção ativa, de um crime de oferta ou recebimento indevido de vantagem e de 29 crimes de falsidade informática.
Paulo Gonçalves está acusado de 79 crimes, entre eles um de corrupção ativa e outro de oferta ou recebimento indevido de vantagem. A investigação "e-toupeira" tem mais dois arguidos, além de Gonçalves e Loureiro. São eles José Augusto Silva, oficial de justiça e o único dos arguidos em prisão domiciliária.
[notícia atualizada às 18h08m: audição a Nuno Gomes e esclarecimento sobre Sousa Cintra]