21 nov, 2018 - 14:37
Para Pedro Miguel Moura, presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa (FPTM), os objectivos das seleções masculina e feminina foram cumpridos. As expectativas apontavam para a qualificação para o Europeu por equipas de 2019, mas faltava a sua concretização.
A seleção nacional masculina de ténis de mesa garantiu, na terça-feira, o apuramento para o Euro, apesar de ter sido derrotada pela Áustria, por 3-1. Portugal precisava apenas de um ponto para assegurar a qualificação. A seleção feminina também assegurou presença no Europeu, mas vencendo na Áustria, por 3-1. Em declarações a Bola Branca, Pedro Miguel Moura assume que o apuramento "era quase que uma obrigação".
"A verdade é que entre quilo que na teoria é uma obrigação e um objetivo e a prática vai sempre uma grande distância. O nosso grupo masculino era muito equilibrado e os resultados ao longo da fase de qualificação complicaram um bocado. [O jogo com a Ásutria] era importante para nós, queríamos resolver o assunto o mais depressa possível", explica.
O presidente da FPTM assume que Portugal vai para o Europeu, em França, com ambição, mas lembra que, "para já, está dado o primeiro passo, que é estar presente". Além disso, "ainda falta um ano".
"[Por] aquilo que fez nos últimos três Europeus, campeão da Europa em 2014, quartos-de-final em 2015 e final em 2017, significa que em Nantes estaremos certamente a lutar pelos lugares cimeiros da prova. O mundo desportivo português já percebeu que o ténis de mesa na Europa é muito competitivo. Entre dizer que vamos estar a lutar pelo título e depois sermos campeões da Europa vai uma grande, grande diferença", frisa.