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​Estrada abatida, dois mortos, três desaparecidos. O que já se sabe sobre a tragédia de Borba

19 nov, 2018 - 22:40

Cem metros da antiga estrada nacional 255, hoje uma via municipal, foram parar ao fundo de uma pedreira. Pelo menos duas pessoas morreram.

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As imagens da estrada que ruiu em Borba
As imagens da estrada que ruiu em Borba

Um troço da antiga EN 255, localizada entre duas pedreiras, na zona de Borba, foi engolida na segunda-feira à tarde, provocando pelo menos dois mortos e, pelo menos, três desaparecidos. As operações de resgate são altamente complexas e podem demorar semanas a estar concluídas.

  • Aluimento de terras aconteceu pelas 15h45, de segunda-feira, 19 de novembro.
  • Uma secção com cerca de 100 metros da antiga estrada nacional 255, entre Borba e Vila Viçosa, foi engolida e deslizou para o fundo de uma pedreira, com o fundo cheio de água e lama.
  • A secção de estrada atingida pelo deslizamento fica entre duas pedreiras.
  • dois mortos confirmados. Eram operários da empresa que explora a pedreira, avançou o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Évora, José Ribeiro. Os dois corpos já foram retirado.
  • Uma retroescavadora e duas viaturas foram arrastadas para o interior da pedreira, devido ao aluimento.
  • As suspeitas sobre as condições de segurança da estrada não eram novas. Luís Sotto Mayor, administrador de uma das pedreiras, já tinha alertado a autarquia, há dois anos, para o estado daquela via. O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Mineiro Aires, diz que a situação estava identificada pelo menos há quatro anos e já tinha sido equacionada a possibilidade de encerrar a estrada. Contudo, o presidente da Câmara garante que nunca ouviu falar em riscos naquele troço.
  • A estrada foi transferida em 2005 para "a jurisdição dos municípios" de Borba e de Vila Viçosa, pelo que "já não é uma estrada nacional", segundo a Infraestruturas de Portugal.
  • O secretário de Estado da Proteção Civil garante que as causas do deslizamento vão ser “investigadas” e “averiguadas”, mas, agora, “é o momento do socorro”. José Artur Neves, que transmitiu em nome do Governo as condolências e "uma palavra de conforto às famílias das vítimas, à Câmara e à população" do concelho, garantiu que "estão mobilizados todos os meios necessários para, com toda a segurança, resgatar as vítimas".
Fotos: Nuno Veiga/Lusa
Fotos: Nuno Veiga/Lusa
Foto: Facebook Rádio Campanário
Foto: Facebook Rádio Campanário

[Atualizado às 16h30 de terça-feira]

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  • David
    20 nov, 2018 Serpa 18:24
    Eu sei que a conversa sobre tragédias já mete nojo.
  • 20 nov, 2018 aldeia 07:55
    Já estava sinalizada como perigosa,gastou-se dinheiro publico com estudos,Ninguém fez nada......agora aconteceu a tragédia,Quem é culpado?Quem vai ser responsabilizado?Ou......fica assim?....................

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