19 nov, 2018 - 19:34
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Luís Sotto Mayor, administrador de uma das pedreiras localizada junto à estrada municipal entre Borba e Vila Viçosa que ruiu esta segunda-feira, já tinha alertado para o estado daquela via há dois anos.
“Era uma situação não digo previsível, mas para a qual eu já tinha chamado à atenção há algum tempo”, disse Luís Sotomaior à Renascença.
“Eu e os meus colegas tínhamos feito uma reunião na câmara nesse sentido e apresentado alternativas. Foi um trabalho conjunto que fizemos no sentido de minimizar o problema”, adianta.
O administrador de uma das pedreiras da zona explica que a estrada, que ruiu numa extensão de 100 metros arrastando várias viaturas, era como uma “pontezinha muito estreitinha” entre duas pedreiras.
“Às vezes com os pequenos sismos… isto é um material que geologicamente há sempre problemas de poder cair ou qualquer coisa”, sublinha Luís Sotto Mayor.
Um troço da antiga Estrada Nacional 255 que liga Borba a Vila Viçosa, em Évora, abateu esta segunda-feira, provocando "várias vítimas". A informação está a ser avançada por fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Évora (CDOS).
À Renascença, fonte do CDOS confirma que "há cinco vítimas submersas", que caíram na pedreira após o aluimento de terras na estrada municipal. Para já as informações são contraditórias sobre o número de vítimas mortais.