Tempo
|
A+ / A-

Autarca de Borba: "Cá estaremos para assumir responsabilidades"

19 nov, 2018 - 19:07 • Sérgio Costa , João Carlos Malta

O presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, diz que "lamentavelmente haverá vítimas mortais" e garante que as pedreiras estavam licenciadas.

A+ / A-

Veja também


O presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, confirma em entrevista à Renascença que haverá vítimas mortais no desabamento da estrada entre Borba e Vila Viçosa. O autarca fala numa "calamidade" e diz que as responsabilidades serão assumidas no incidente que ocorreu nesta tarde de segunda-feira às 16h00.

A estrada em causa, um troço da antiga EN 255, está ladeada por pedreiras de mármore, que estão cheias de água e lama por causa das chuvas torrenciais que caíram nos últimos dias no local.

Que informações tem nesta altura? Confirmam-se vítimas mortais?

Neste momento, a situação está a ser avaliada. Lamentavelmente haverá vítimas mortais, quantas não lhe posso dizer exatamente. A Proteção Civil está na máxima força, e como é de noite temos geradores que arranjamos de imediato. Vamos tentar remover uma máquina, onde aparentemente, espero que não, há uma vítima mortal.

Como é que se explica uma situação destas. Uma estrada que numa extensão de mais de 100 metros desaparece, e era ladeada por duas pedreiras...

Isto é uma estrada municipal, de qualquer das maneiras as pedreiras estão licenciadas. As questões de segurança estariam normais. Como caiu é um acidente, é uma calamidade.

Confirma que uma das pedreiras não estava a laborar, estava desativada?

Uma sim, outras duas trabalham. É uma estrada que caiu e em que lamentavelmente há vítimas mortais. Isso é que dói.

Naturalmente que tudo será avaliado pelas entidades competentes, como é a câmara, e avaliará o que foi bem ou mal feito. Cá estaremos para assumir as responsabilidades, ou não. Mas isso não está em causa neste momento. Agora há que tratar dos vivos, e que os mortos sejam respeitados. Espero que sejam poucos. Já ouvi tanta coisa: quatro, cinco, seis. Até ficamos meio doentes.

As desculpas nunca se pedem evitam-se. Vamos ver o que aconteceu corretamente ou incorretamente aqui que permitiu esta tragédia muito grande aqui.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Vera
    20 nov, 2018 Palmela 14:08
    "Cá estaremos para assumir as responsabilidades, ou não. Mas isso não está em causa neste momento. Agora há que tratar dos vivos, e que os mortos sejam respeitados. Espero que sejam poucos. Já ouvi tanta coisa: quatro, cinco, seis." Ora: - "Cá estaremos para assumir..." Pois, não deviam de estar! porque se calhar já não acontecia! porque foram avisados!!! e o resto da frase nem vale a pena comentar! só pode ser do 'Tintol'... Valha-nos Deus! que temos que gramar as autarquias.

Destaques V+