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André Geraldes fora dos arguidos no caso de Alcochete

16 nov, 2018 - 17:58

Ministério Público considerou que "não existem indícios fortes" de que o antigo "team-manager" da equipa principal do Sporting sabia do ataque na academia no dia 15 de maio.

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André Geraldes, "team manager" do Sporting à data do ataque à academia de Alcochete, não foi constituído arguido no caso por falta de indícios fortes, avança a Lusa, que teve acesso ao despacho de acusação do Ministério Público.

De acordo com a acusação, a investigação ficou incompleta devido à falta de informações sobre interceções telefónicas a André Geraldes, realizadas no âmbito de outro processo, que poderiam ser relevantes para este inquérito.

"Apesar das insistências verbais e agora por escrito, nunca nos foi facultada qualquer informação sobre as interceções telefónicas ao alvo André Geraldes", lê-se no despacho assinado pela procuradora Cândida Vilar.

O Ministério Público aponta ainda que Bruno Jacinto, oficial de ligação aos adeptos à data, afirmou que tinha avisado André Geraldes que elementos da claque do Sporting iriam marcar presença na academia em Alcochete.

Tal informação não foi recebida pelo MP, que considerou então que "não existem indícios fortes de que André Geraldes sabia da preparação do ataque à Academia de Alcochete e contribuiu para a sua execução", pelo que não foi constituído como arguido.

Geraldes é, no entanto, arguido numa investigação da Polícia Judiciária do Porto por suspeitas de viciação de resultados de andebol.

Recorde-se que no caso dos ataques em Alcochete, há 44 arguidos, incluíndo Bruno de Carvalho. O ex-presidente dos leões está acusado de terrorismo e mais 98 crimes, de acordo com partes do despacho de acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa no âmbito da investigação ao ataque à Academia do Sporting, em Alcochete.

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