Tempo
|
A+ / A-

​MP investiga eventual peculato na Ação Social da Universidade do Minho

16 nov, 2018 - 15:52

O inquérito ainda não tem arguidos constituídos, segundo fonte da Procuradoria-Geral da República.

A+ / A-

As buscas realizadas aos Serviços Sociais da Universidade do Minho, em Braga, inserem-se num inquérito em que se investigam factos suscetíveis de integrarem, designadamente, o crime de peculato, disse esta sexta-feira à agência Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República.

Segundo a fonte, o inquérito não tem arguidos constituídos.

O inquérito é dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto e está em segredo de justiça.

Na quinta-feira, a Polícia Judiciária fez buscas na Universidade do Minho, numa investigação relacionada com a anterior gestão dos Serviços de Ação Social, disseram à Lusa fontes policiais e daquela academia

O anterior administrador dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho, Carlos Silva, disse hoje à Lusa que foi ele mesmo quem entregou um processo no Ministério Público, que terá estado na base das buscas.

"Entreguei processo no Ministério Público, mas não posso dizer mais nada", adiantou Carlos Silva.

Fonte da PJ disse que as buscas decorreram ao longo de todo o dia de quinta-feira, na sequência de mandados de busca emitidos pelas autoridades judiciais.

Carlos Videira, assessor do atual administrador dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho, confirmou que a investigação está relacionada com a anterior gestão daqueles serviços.

Carlos Silva foi administrador dos Serviços de Ação Social desde 1996, cargo que abandonou em outubro de 2017, sendo atualmente administrador executivo da InvestBraga, agência de desenvolvimento económico da Câmara de Braga.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+