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Bruno de Carvalho está de volta ao Tribunal do Barreiro

14 nov, 2018 - 09:30

A greve dos funcionários judiciais atrasou o interrogatório e o antigo presidente do Sporting passou mais uma noite na prisão.

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Bruno de Carvalho está de volta ao Tribunal do Barreiro, depois de ter passado mais uma noite na prisão do posto da GNR de Alcochete. O antigo presidente do Sporting deverá ser ouvido esta quarta-feira, pelo juiz de instrução, depois do interrogatório ter sido adiado, devido à greve dos funcionários judiciais. Mustafá, líder da claque Juventude Leonina, também aguarda pela audição que, ao que tudo indica, começará esta manhã.

A paragem dos funcionários atrasou as diligências relativas à investigação ao ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, de 15 de maio.

Em comunicado, o juiz de instrução do Tribunal do Barreiro explicou que as diligências não foram retomadas da parte da tarde, pelo que só pelas 15h45 foi possível ao tribunal entregar as cópias de todos os documentos solicitados pela defesa, para apreciação. Quer isto dizer que não se procedeu à fase de interrogatórios aos dois arguidos.

Bruno de Carvalho está indiciado por 56 crimes, entre eles sequestro e terrorismo. Estes relacionam-se com os eventos de 15 de maio, quando um grupo de 40 indivíduos invadiram a Academia leonina, em Alcochete, e agrediram jogadores e equipa técnica.

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  • Ana M.
    14 nov, 2018 Porto 13:24
    Não sou sportinguista, mas afirmo convictamente que o SCP não é isto. É um clube com história, com tradição e que merece respeito e reconhecimento. Toda esta situação com o ex.presidente e o líder da claque dos Leões, ocorre-me uma pergunta para a qual tento encontrar uma resposta lógica e coerente mas, talvez porque não sou sportinguista e, logo, jamais serei admiradora de Bruno de Carvalho, não consigo perceber. Caso se confirme que o ex-presidente nada teve a ver com as agressões em Alcochete (e isso, pelo que se sabe, será difícil) é muito natural e até legítimo que aquelas pessoas que têm vindo a público manifestar o seu apoio venham reclamar a razão que tinham e apontar o dedo a quem acreditou que ele era culpado. Mas, e se vier a ser provado que o ex-presidente esteve mesmo envolvido, que até terá sido o mandante e que incentivou e sempre teve conhecimento das intenções daquele grupo de agressores, o que vão dizer esses mesmos apoiantes? Como vão sentir-se e, talvez mais importante ainda, vão continuar a apoiar? Sendo sportinguistas de corpo e alma, julgo que não podem acreditar que as pessoas que estão envolvidas neste crime amem o clube e tenham feito isto com a intenção de defender os seus interesses. Para além disto, fica a preocupante questão: se estas pessoas que dizem ser adeptos e amarem o clube são capazes de mandar agredir e/ou serem eles próprios os agressores dos seus atletas,o que serão capazes de mandar fazer ou e fazer contra os rivais/adversários?

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