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Itália não muda Orçamento apesar da pressão europeia

13 nov, 2018 - 23:19

O défice orçamental vai aumentar para 2,4%, com uma previsão de crescimento económico de 1,5%, reafirma o vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini.

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O Governo de Itália desafia a Europa. Roma não vai alterar o seu Orçamento do Estado para 2019 para cumprir as metas do défice, garantiu esta terça-feira o vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini.

O défice orçamental vai aumentar para 2,4%, com uma previsão de crescimento económico de 1,5%, reafirmou Salvini, em comunicado.

O anterior Governo tinha antecipado um défice de 0,8% para o próximo ano. O desvio deve-se à intenção do atual executiva de coligação de cumprir promessas eleitorais que exigem um aumento da despesa pública, contrariando os compromissos assumidos com a UE.

No mês passado, a Comissão Europeia "chumbou" a proposta de Orçamento de Itália e pediu explicações. A resposta surgiu agora.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta, por seu lado, que uma política de estímulo orçamental vai deixar o país vulnerável a taxas de juro mais elevadas, que podem mergulhar Itália numa recessão.

A 5 de novembro, o presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, disse em Bruxelas esperar que, na sequência do "chumbo" da Comissão Europeia, o Governo italiano apresente na próxima semana um novo projecto orçamental para 2019 que respeite as regras europeias.

Comentários
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  • Cidadao
    14 nov, 2018 Lisboa 10:59
    São as diferença que existem, não só no poderio dos Países, como nas atitudes dos políticos que governam. Por cá, principalmente nos tempos da ditadura PSD-CDS-Cavaco Silva, o Passos Coelho para a UE, vivia de joelhos e sempre pronto para ser o "bom aluno" nem que isso significasse dezenas de milhares de falências e centenas de milhares de desempregados. Qualquer coisa que viesse do Directório, nem que fosse um recado para por menos papel higiénico nas retretes, e o Passos corria a levar isso a Lei. Em Itália, mandam passear o Directório e cumprem o que prometeram em Campanha Eleitoral. Os politicos sem espinha, de cá, deviam tirar os joelhos do chão e por os olhos nisto.

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