13 nov, 2018 - 12:50
Miguel Cardoso não tinha como recusar a proposta que recebeu para treinar o Celta de Vigo e reconhece que "é um orgulho e um privilégio" chegar a um clube da dimensão dos galegos. O treinador português, que sucede a Antonio Mohamed, não fixa um objetivo classificativo e concentra-se na implementação de uma ideia na cabeça dos jogadores.
"Ser treinador do Celta é um orgulho e um privilégio. Não é importante marcar um ponto de chegada, mas marcar um ponto no processo. Importante é montar um processo coletivo e ter uma equipa competitiva", sublinha, consciente do momento que a equipa atravessa. O Celta é 14º da liga espanhola, com quatro pontos de vantagem sobre a zona de despromoção e, por isso, trocou de treinador.
Interesse do Sporting fica por esclarecer
Miguel Cardoso começou a época no Nantes, de onde foi demitido há cerca de um mês meio, e foi associado ao Sporting, após a saída de Peseiro. O técnico não quis esclarecer se foi contactado pelos leões, argumentando que a sua preocupação é o Celta de Vigo.
"Tudo é o resto não é assunto. A proposta que recebi era irrecusável, pelo projeto em si. É um passo muito forte na minha carreira e chegou com uma vontade de fazer muito bem", reforçou.
Miguel Cardoso, de 46 anos, destacou, ainda, o orgulho por "chegar à liga espanhola e a um clube histórico como o Celta". O primeiro jogo do treinador português no banco do Celta está agendado para 26 de novembro em San Sebastián, com a Real Sociedad.