01 nov, 2018 - 20:56
A Amnistia Internacional diz que as autoridades egípcias prenderam 19 ativistas e advogados de defesa dos direitos humanos, incluindo oito mulheres, como forma de repressão da sociedade civil.
A organização não-governamental, com sede em Londres, acrescenta no comunicado que as prisões foram feitas em rusgas domiciliares que começaram de madrugada.
O documento diz ainda que os detidos incluem o advogado de direitos humanos Hoda Abdel-Monaim, de 60 anos.
A Amnistia Internacional afirma que a mais recente onda de detenções "aterradoras" demonstra a implacável determinação das autoridades egípcias de "esmagar todo o ativismo e desmantelar o movimento de direitos humanos no país".
O Egipto prendeu, desde 2013, milhares de apoiantes do Presidente islamita Mohammed Morsi deposto pelos militares, juntamente com muitos dos ativistas que estiveram por trás do levantamento popular de 2011.
O governo diz que a sua prioridade é a segurança e a recuperação da economia do país.