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Domingos Soares de Oliveira

Vice-presidente do Benfica apela a união dos clubes para proteger o futebol português

30 out, 2018 - 12:45

Soares de Oliveira teme que, enquanto os protagonistas se mantiverem de costas voltadas, o futebol nacional corre perigo. O "vice" encarnado explica, ainda, como o Benfica tem sobrevivido aos casos judiciais em que está implicado.

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Domingos Soares de Oliveira espera que o futebol português consiga sair do estado de animosidade em que se encontra. O vice-presidente do Benfica confia nos três grandes para defenderem a indústria.

"Houve uma fase há cerca de dez anos, em que foi possível trabalhar nos três clubes sem fazer publicidade disso e havia confiança entre as pessoas nesse sentido. É evidente que, hoje, a situação está um bocadinho mais tensa desse ponto de vista", reconhece o dirigente encarnado, em entrevista à BTV.

Soares de Oliveira acredita que, "com o evoluir do tempo", os clubes vão "recuperar a confiança entre todos os protagonistas de uma indústria que, se não se defender através dos principais 'players', tem tudo para perder".

"Se esta indústria entre os principais clubes não souber defender os princípios gerais de atuação e de defesa dessa indústria, vamos ter um problema. Portanto, acredito que haverá capacidade e sentido de estado de todos os clubes para que se consiga construir um futuro melhor para o futebol nacional", perspetiva.

Manter a credibilidade apesar dos casos

O Benfica tem estado implicado em vários processos judiciais, este ano, o que tem comprometido a imagem do clube.

Soares de Oliveira explica, nesta entrevista à BTV de celebração dos 15 anos de presidência de Luís Filipe Vieira, como o Benfica conseguiu manter a confiança dos seus investidores:

"A credibilidade demora muito tempo a conquistar e muito pouco tempo a perder. O nosso processo, ao longo deste ano e mesmo destes últimos anos, que têm sido mais difíceis, tem sido sempre de manter estes 'take-overs' informados relativamente aos nossos planos, os nossos objetivos, a nossa estratégia e a nossa prática. Acho que temos conseguido, graças a isso, manter todos os apoios que temos conseguido até hoje".

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