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António Costa cumprimenta Jair Bolsonaro em nome do Governo português

28 out, 2018 - 23:13

Mensagem sublinha a relação bilateral "intemporal" entre os dois países, assente numa língua comum" e "fortes laços históricos".

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O primeiro-ministro, António Costa, cumprimentou, este domingo, em nome do Governo português, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, salientando a relação bilateral "intemporal" entre os dois países, assente numa língua comum" e "fortes laços históricos".

"O Governo português cumprimenta o Presidente eleito do Brasil, país com o qual mantemos uma relação bilateral intemporal, assente numa língua comum, em fortes laços históricos, económicos e culturais, e na presença, em ambas as sociedades, de comunidades dinâmicas e plenamente integradas", refere o primeiro-ministro, depois de questionado pela agência Lusa sobre os resultados na segunda volta das eleições presidenciais brasileiras.

O candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) foi hoje eleito Presidente do Brasil, com 55,6% dos votos quando estavam 92,08% das secções de voto apuradas.

Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral, que começaram a ser divulgados às 19:00 locais (22:00 em Lisboa), Fernando Haddad (PT, esquerda), conquistou 44,4% dos votos contabilizados.

A segunda volta das eleições presidenciais foi disputada entre Jair Bolsonaro, militar na reserva e deputado federal há 27 anos que passou por diversas forças políticas e este ano se filiou no PSL, e Fernando Haddad, professor universitário, do PT, que foi ministro da Educação nos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff e prefeito de São Paulo.

Jair Bolsonaro, que elogia o período de ditadura militar no Brasil e se declarou "favorável à tortura", tinha sido o candidato mais votado na primeira volta das presidenciais brasileiras, no dia 07 de outubro, com cerca de 46% dos votos, e liderou sempre as sondagens contra o seu adversário Fernando Haddad na segunda volta.

Comentários
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  • Jorge Manuel Mendes
    29 out, 2018 Setúbal (Bairro do Liceu) 00:00
    Como se podem impor sanções contra a África do sul, contra cuba , contra a Coreia, contra a Hungria mais recentemente ou Contra a Polónia e o nosso primeiro ministros e sublinhar a relação bilateral "intemporal" entre nossos os dois países, assente numa língua comum" e "fortes laços históricos", refere-se sem dúvida ao Salazarismo de má memoria, quanto será sem duvida esta, a de Bolsanaro ...
  • Anónimo
    28 out, 2018 23:55
    Estou farto de governantes politicamente correctos. Eu cá não sou politicamente correcto e digo: Bolsonaro é escumalha fascista e quem o cumprimenta não merece o voto do povo português.

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