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IC8. Duplo traço contínuo por fazer há um mês

22 out, 2018 - 15:54

Em 30 dias morreram oito pessoas neste local. Presidente da Câmara sugeriu que se impedisse ultrapassagens no local, mas Infraestruturas de Portugal ainda nada disse.

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O presidente da Câmara Municipal de Pombal ainda aguarda pela resposta da Infraestruturas de Portugal à proposta para colocar uma linha contínua que impeça ultrapassagem no troço onde esta segunda-feira de manhã aconteceu mais um acidente com vítimas mortais.

Em declarações à Renascença Diogo Mateus garante que, depois do acidente trágico de 24 de setembro, no qual morreram seis pessoas numa colisão frontal, apresentaram logo a proposta para aumentar a segurança dos automobilistas.

"Tomámos a iniciatiava de propor à Infraestruturas de Portugal que impedisse a ultrapassagem naquele local, fazendo a marcação de uma dupla linha contínua", garante.

"Seria uma boa forma de reduzir esta perigosidade", diz.

O presidente da Câmara admitiu que uma solução a médio/longo prazo poderá passar pela colocação de separadores centrais, à semelhança do que foi executado no IC2, no concelho de Leiria, para pôr fim aos choques frontais.

"Poderá passar pela colocação de separadores, mas a solução mais rápida será fazer uma pintura horizontal de um duplo traço contínuo, complementada com sinalização vertical. Depois essa recomendação terá de ser analisada pelo gestor da obra", referiu Diogo Mateus.

Um choque frontal provocou esta segunda-feira a morte a duas pessoas no IC8, em S. João da Ribeira, na freguesia de Almagreira, no concelho de Pombal.

A GNR informou que, às 15h15, a via, que esteve encerrada nos dois sentidos desde as 11h17, já se encontrava com a circulação normalizada.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Leiria, o acidente provocou a morte a dois homens, com 45 e 56 anos.

O acidente ocorreu no mesmo local, onde morreram seis pessoas, após uma colisão frontal, a 24 de setembro.

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  • António dos Santos
    22 out, 2018 18:53
    A administração das Infraestruturas de Portugal, deve ser responsabilizada pelas causas deste acidente. Devem ser os administradores, pessoalmente a serem levados a tribunal e condenados. Isto se houver Justiça em Portugal. Mas como a escumalha de administrações das empresas públicas, são sempre irresponsáveis, quem se lixa são os portugueses e vivem à nossa escuta.

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