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Centeno diz que eleitoralismo do PS foi cumprir todas as metas

20 out, 2018 - 01:48

Segundo o ministro das Finanças, a palavra que melhor designa esta legislatura é "cumprir".

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O ministro das Finanças considera que o eleitoralismo do PS na proposta de Orçamento do Estado para 2019 (OE 2019) foi cumprir todas as metas e promessas, que se traduzem na estabilização do sistema financeiro português.

"Muitos têm discutido sobre o eleitoralismo que o PS pode ou não ter incutido no OE para 2019, mas eu insisto: o eleitoralismo foi cumprir todas as medidas, todas as propostas. O eleitoralismo foi em 2016, o primeiro ano em que Portugal cumpriu as suas metas, cumpriu com aquilo que prometeu aos portugueses. O ano em que Portugal saiu do défice excessivo", apontou Mário Centeno.

Na sessão de esclarecimento sobre a proposta de OE 2019, em Almada, no distrito de Setúbal, Centeno disse que a palavra que melhor designa esta legislatura é "cumprir".

"Cumprimos as nossas metas, cumprimos as medidas que nos tínhamos proposto e, como dissemos na altura, o compromisso que tínhamos com os portugueses era o de implementar aquelas medidas. Os resultados seriam a segunda fase. O que hoje nos podemos orgulhar ao apresentar o OE para 2019 é que esses resultados também chegaram à economia e sociedade portuguesa com crescimento económico, com emprego e com muito menos desemprego", frisou.

Segundo o ministro das Finanças, esta é uma legislatura de sucesso, exemplificando com o crescimento do Produto Interno Bruto, a criação de 280 mil postos de trabalho, "a maior queda da taxa de desemprego na Europa" e "uma muito significativa queda do endividamento público".

"É a maior aposta no futuro de Portugal e das novas gerações. Este desempenho financeiro é o melhor dos últimos anos na União Europeia", sublinhou.

Segundo o governante, este trabalho positivo irá continuar em 2019 com um conjunto de propostas que beneficiam desta "estabilização do sistema financeiro em Portugal".

Sobre as medidas da proposta de OE 2019, o ministro destacou a segunda fase da reforma do IRS, que vai permitir que os portugueses paguem "menos mil milhões de euros" no próximo ano, ou o aumento das pensões e prestações sociais.

Outra das grandes apostas para o próximo ano é o regresso dos emigrantes que durante a crise se viram obrigados a sair do país.

"Queremos que voltem a Portugal e que tenham trabalho em Portugal e para isso criamos um programa de incentivos", referiu, considerando que outro dos pontos fortes da proposta é a importância dada à administração pública, que tem "um valor incalculável para a estabilidade e prosperidade do país".

"É uma tradução orçamental no aumento de 1.400 milhões de euros nas despesas com o pessoal da administração pública. É um esforço que todos nos devemos orgulhar e que deve ter como contrapartida uma melhor administração pública", apontou.

Em relação ao investimento público, Mário Centeno destacou projetos como o "maior investimento na ferrovia", novos hospitais e obras profundas em escolas.

A propósito da saúde, considerou esta "uma enorme prioridade do Governo", que vai ter um orçamento de 1.400 milhões de euros, com o objetivo de reduzir a dívida dos hospitais para que tenham uma oferta mais eficiente.

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