18 out, 2018 - 19:02
Andreia Couto, antiga diretora-executiva da Liga Portugal, despedida e acusada pelo organismo de passar contratos e informação confidencial para a praça pública, acusa Pedro Proença de "perseguição" e de "campanha difamatória".
Poucas horas depois de ter iniciado a sua defesa relativamente à notícia divulgada pelo diário desportivo A Bola, a advogada concedeu uma longa entrevista à SIC Notícias, na qual apontou claramente o dedo ao atual presidente da Liga, que decidiu dispensá-la.
"Desminto categoricamente que tenha passado algum tipo de informação para o exterior", reforçou, recordando os 16 anos de dedicação à Liga Portugal e o trabalho realizado "com cinco presidentes", sem "uma única queixa" quanto à sua prestação ou seriedade.
"Trabalhei em dossiês muito sensíveis, em momentos muito críticos. Acho lamentável esta campanha difamatória. No futebol trabalhamos a todas as horas. Sempre que somos interpelados para responder a uma determinada questão e que exige resposta imediata, sempre trabalhei assim. Nunca usei nada para fins pessoais. Sempre usei os documentos para as minhas funções. Nunca tive acesso indevido a qualquer tipo de pasta. Outros colaboradores copiaram documentos. Esta forma de trabalhar é habitual em qualquer empresa", salientou, focando a mira a Proença.
"Não mereço este tipo de comportamento. O Dr. Pedro Proença quer que eu saia a todo o custo e tem dificuldade de aceitar opiniões diversas das dele", completou.