Tempo
|
A+ / A-

PSD pondera chamar novo ministro da Defesa ao Parlamento

18 out, 2018 - 14:36

Em causa, as razões que levaram à demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército.

A+ / A-

O PSD pondera chamar o novo ministro da Defesa ao Parlamento. O líder parlamentar social-democrata quer explicações sobre as verdadeiras razões para a demissão do general Rovisco Duarte.

“O Chefe do Estado-Maior do Exército alegou aos órgãos de soberania que saía por razões de natureza pessoal e disse aos seus pares e camaradas do Exército que saía por razões políticas. Este facto é um facto da maior gravidade”, considera Fernando Negrão.

Nesta quinta-feira, à saída da reunião da bancada do PSD, o deputado criticou ainda a resposta do primeiro-ministro: “novamente, desvalorização do problema, como se ele não existisse. O problema existe e o PSD quer ir até às últimas consequências, porque não podemos viver neste ambiente de insegurança no que diz respeito a problemas que envolvem os órgãos de soberania”.

Por isso, “se não houver uma explicação rápida, o PSD pondera chamar o senhor ministro da Defesa à respetiva comissão para dar todos os esclarecimentos sobre esta dissonância de explicações e principalmente quais foram as razões de natureza política que levaram à demissão do Chefe do Estado-Maior do Exército”, concluiu.

Nas mesmas declarações aos jornalistas, Fernando Negrão pronunciou-se sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2019, dizendo que o sentido de voto ainda não está decidido, apesar das críticas da maioria da bancada, “sobretudo numa questão que é nuclear: porque é que Portugal é dos países da OCDE que menos crescem?”.

Segundo o líder parlamentar social-democrata, é necessário também o Governo clarifique as declarações que fez sobre as longas carreiras contributivas. “Depois disso, nós tomaremos posição”, concluiu.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+