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Mário Centeno: “O que ganha eleições são políticas económicas credíveis”

16 out, 2018 - 22:13

“Orçamento eleitoralista desta legislatura é o de 2016. Foi o Orçamento em que Portugal, pela primeira vez, cumpriu as metas a que se propôs”, defende o ministro das Finanças.

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O Orçamento do Estado “eleitoralista” do atual Governo foi o de 2016, afirma o ministro das Finanças, Mário Centeno, em entrevista à TVI.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu a contaminação eleitoralista nas contas para 2019, ano de legislativas. Mário Centeno respondeu com ironia.

“O Orçamento eleitoralista desta legislatura é o de 2016. Foi o Orçamento em que Portugal, pela primeira vez, cumpriu as metas a que se propôs”, defende o ministro das Finanças.

Centeno considera que o país “ganhou credibilidade”, conseguiu sair do procedimento por défice excessivo e “permitiu que todos, internamente e fora do país, olhassem para a política orçamental portuguesa com outros olhos”.

Para o ministro das Finanças, “o que ganha eleições em Portugal é termos políticas económicas credíveis, sustentáveis e que promovam a estabilidade das condições de financiamento e de acesso de todos os portugueses àquilo que é essencial para as suas vidas”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu esta terça-feira que a proposta de Orçamento do Estado para 2019 esteja contaminada pelo "clima eleitoral", ainda que as medidas não sejam apenas a pensar nas eleições.

Em declarações aos jornalistas na Mata da Nossa Senhora do Castelo, em Vouzela, Marcelo Rebelo de Sousa considerou ser "impossível deixar de acontecer" essa contaminação.

"É inevitável, porque houve uma antecipação das eleições europeias, para o final de maio, e há uma sequência entre as europeias e as legislativas", afirmou.

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