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Há mais de quatro mil ofertas na FINDE.U em Matosinhos

16 out, 2018 - 06:58

Há cada vez mais alunos do primeiro ano da licenciatura a procuram estágios e a estabelecem contacto com as empresas.

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Os jovens universitários podem encontrar quadro mil ofertas de emprego na Feira Internacional de Emprego Universitário (FINDE.U). Para além de oportunidades de carreira, os jovens procuram aproximar-se das empresas.

A Feira de emprego Universitário conta com a presença de 150 empresas nacionais e internacionais. As quatro mil vagas disponíveis abrangem “empregos a tempo inteiro, bolsas de investigação e programas de estágio nacional e internacional”, diz Hélder Vasconcelos, vice-reitor da Universidade do Minho.

Pelos corredores da Exponor, a Renascença encontrou recém-licenciados à procura de uma nova oportunidade de carreira e alunos que frequentam agora o primeiro ano da universidade.

João Fernandes e Rafael Neves são alunos do primeiro ano da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e é a primeira vez frequentam uma feira de emprego. “Descobrimos novas oportunidades e ganhamos outra maturidade para quando for preciso, para o terceiro ano por exemplo”, diz João Fernandes. Rafael Neves procura aproximar-se das empresas e perceber como funciona a dinâmica das organizações.

Já com a licenciatura concluída e um saco cheio de referências a empresas, Rafael Ferreira diz ter ido à procura de uma oportunidade de carreira, estabilidade financeira e oportunidade para desenvolver as competências que adquiriu no curso de Engenharia Mecânica.

As empresas reconhecem o facto de os jovens começarem “numa fase inicial do curso a tentar estabelecer contacto com o mundo de trabalho e a procurar as empresas”, comenta Teresa Meneses, de um grupo empresarial presente na Feira Internacional de Emprego Universitário.

“Surpreende-nos o facto de serem cada vez mais jovens a procurar as empresas, jovens do primeiro ano de licenciatura com vontade de fazer estágios e ganhar experiência profissional, porque sabem que isso vai ser valorizado mais tarde”, acrescenta.

A interação entre os empregadores e os candidatos está a mudar e há, cada vez mais, uma adaptação do mercado ao perfil dos próprios estudantes. “O que se tem notado é que a oferta se tem adaptado à procura, os empregadores perceberam que a forma como interagem com os diplomados no mercado de trabalho está a mudar”, afirma Hélder Vasconcelos, vice-reitor da Universidade do Porto.

Por outro lado, os próprios universitários “já não estão tanto à procura, como outrora, de estabilidade financeira, notoriedade da empresa, mas sim à procura de oportunidades de emprego que lhes consiga conferir uma experiencia completa”, realça o vice-reitor.

Os jovens candidatos procuram “ofertas muito vocacionadas para a flexibilidade do trabalho, garantindo a mobilidade e a evolução na careira e ainda a possibilidade de liderar, ainda que, pequenos projetos”, explica.

Hélder Vasconcelos destaca a presença de startups presentes na Feira Internacional de Emprego universitário como “a face visível da investigação de qualidade e a transferência da tecnologia que se faz dentro da Universidade do Porto. No fundo são projetos de investigação de sucesso que nasceram dentro da nossa universidade e que resultaram em empresas”, diz à Renascença o vice-reitor.

A FINDE.U é uma iniciativa conjunta da Universidade do Porto, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade de Vigo e do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e decorre até amanhã na Exponor, em Matosinhos.

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  • Pateiro
    16 out, 2018 Espinheiro 15:02
    EMPREGOS?? Digam antes trabalho escravo!!

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