15 out, 2018 - 10:34
Olivier Giroud, avançado do Chelsea, falou sobre o percurso na seleção, a caminhada no Mundial 2018, onde o francês não marcou qualquer golo.
Em entrevista ao jornal francês "L'Équipe", Giroud diz que o caminho até ao título de campeão mundial não foi fácil a título pessoal:
"No primeiro jogo fiquei no banco. Estava apto para jogar e o treinador fez uma decisão tática. Há que aceitar, mas, para ser sincero, fiquei um pouco irritado".
Nessa partida de estreia frente à Austrália, o avançado francês entrou a vinte minutos do fim da partida e foi decisivo, ao fazer a assistência para o golo de Pogba. Ainda assim, em toda a prova, Giroud não marcou qualquer golo, estatística que o ponta-de-lança desvaloriza:
"Levo as coisas sempre pela positiva. Se não marcasse mas fosse campeão mundial, ia ser muito feliz na mesma. Não preferia marcar cinco golos e não ser campeão mundial. Aconteceu desta forma, era o meu destino".
"O meu estilo de jogo é ajudar os outros, sou muito altruísta dentro de campo. Tenho um perfil diferente de outros avançados, com outras qualidade. As pessoas não conseguem ver a minha importância na equipa, mas eu sei o que trago à equipa", adicionou.
Apesar das críticas sobre a falta de golos no Mundial, o avançado é o quarto melhor marcador da história da seleção francesa, com 32 golos em 84 jogos e comentou o golo apontado à Holanda, a contar para a Liga das Nações, no último mês, que colocou um ponto final a uma série de dez jogos sem marcar:
"Esse golo foi um alívio, estava à espera desse momento. E também foi um golo importante, na celebração da vitória do Mundial, foi muito bom. O ranking de melhores goleadores também existe para lembrar algumas coisas. É um orgulho, vivo para deixar a minha marca na história do futebol".
Aos 32 anos de idade, Giroud não pensa em abandonar a seleção: "Seria muito fácil ter deixado a seleção depois do Mundial, mas acho que ainda posso ajudar a equipa. Se o treinador sentir o mesmo, estarei disponível. Sei que vou sentir muita falta quando a minha carreira começar a limitar-me, por isso quero aproveitar todos os momentos".