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EDP declara “estado de emergência” para distrito de Coimbra

14 out, 2018 - 22:48

É a primeira vez que tal acontece. Há zonas "muito preocupantes no distrito de Coimbra, em particular as localidades abastecidas pelas subestações de Louriçal e Soure”. Empresa pondera pedir ajuda internacional.

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A EDP Distribuição declarou o “estado de emergência” para o distrito de Coimbra, o mais grave no seu plano de atuação, e admite recorrer a meios internacionais para reparar os danos causados pela tempestade “Leslie”.

Esta declaração "resulta de acontecimentos com grandes repercussões e concretiza-se na mobilização, com âmbito nacional, de todos os meios humanos, materiais e equipamentos disponíveis na empresa, seus prestadores de serviço e fornecedores", adianta a EDP Distribuição.

Anteriormente, a EDP Distribuição já tinha avançado que os danos provocados pela passagem da tempestade tropical eram "muito significativos" na rede de distribuição de energia.

Atualmente, "estão sem energia elétrica cerca de 100 mil habitações", o mesmo número que tinha sido avançado pela EDP Distribuição durante a tarde.

Destacou que há zonas "muito preocupantes no distrito de Coimbra, em particular as localidades abastecidas pelas subestações de Louriçal e Soure, onde várias linhas de alta e média tensão (AT/MT) permanecem inoperacionais, com postes danificados".

Perante a dimensão dos estragos, "não é ainda possível estimar a data para a conclusão dos trabalhos", tinha avançado no balanço anterior.

No entanto, "a reparação de linhas, bem como o reforço de meios auxiliares como sejam geradores de emergência (50 instalados neste momento) tem permitido uma progressiva redução de situações de avaria".

"A EDP Distribuição mantém um contingente de mais de 500 operacionais no terreno, tendo mobilizado, desde cedo, equipas noutros locais do país", continuou.

Comentários
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  • Tito
    15 out, 2018 Terras 09:01
    Coitaditos... Um pouco de vento e já estão com a "corda na garganta"!
  • Lourdes Filho
    15 out, 2018 Faro 06:25
    Vão pedir ajuda à China? Empresa que cobra o que cobra deve ter meios para resolver TUDO sozinha!

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