14 out, 2018 - 13:50
Veja também:
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, desvalorizou este domingo a remodelação governamental, afirmando que foi feita “por arrasto” do caso do furto de Tancos e que Governo e primeiro-ministro estão fragilizados.
"É uma remodelação feita por arrasto, que vem por arrasto penoso de uma situação insustentável não é nenhum reforço nem é nenhum exercício de autoridade. É um sinal inequívoco da fragilidade do primeiro-ministro", disse Assunção Cristas no encerramento da escola de quadros da Juventude Popular (JP), em Peniche, Leiria.
Para a líder centrista, esta remodelação "não resolve nada", mas "pode ser o início de uma remodelação mais profunda" já que, de acordo com Assunção Cristas, "quem precisa de ser remodelado verdadeiramente é António Costa".
O primeiro-ministro, António Costa, propôs este domingo as exonerações dos ministros da Defesa, Azeredo Lopes, da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, e a sua substituição, respetivamente, por João Gomes Cravinho, Marta Temido, Pedro Siza Vieira e Graça Fonseca, propostas que foram aceites pelo Presidente da República.