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Bispo de Hiroshima: “O maior inimigo” do mundo atual é “a arrogância do homem”

13 out, 2018 - 13:29

“O Homem tem a capacidade de destruir o mundo inteiro e a natureza com a sua arrogância", lembrou o prelado, em Fátima.

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O bispo de Hiroxima presidiu este sábado à Missa internacional do 13 de outubro, no recinto de oração, em Fátima, e afirmou que “o maior inimigo” do mundo atual é “a arrogância do homem”.

Cento e um anos depois do milagre do sol, em que a Virgem deixou um pedido para não se ofender mais a Deus, o bispo de Hiroshima recordou os horrores da guerra e as consequências do mal no mundo de hoje.

“O Homem tem a capacidade de destruir o mundo inteiro e a natureza com a sua arrogância. Acredito que a arrogância do homem é o maior inimigo no mundo de hoje. Como podemos cortar a cabeça deste inimigo? O Imaculado Coração de Maria ensina-nos também hoje a esperar em Deus, esperar em Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, para cortar a cabeça do nosso inimigo que é a arrogância do Homem”, disse o bispo da cidade que foi bombardeada com uma bomba nuclear durante a II Grande Guerra.

O prelado japonês recordou ainda a visita de São João Paulo II a Hiroshima, a 25 de fevereiro de 1981, onde disse que “Hiroshima e Nagasaki são as únicas cidades do mundo que tiveram a desventura de ser um memorial de como o homem é capaz de uma destruição incrível”.

Com invocações pela paz no mundo, e sem esquecer os apelos que Paulo VI também li fez, nos 50 anos das aparições, esta peregrinação alarga-se, de certo modo, até ao dia de amanhã, com a canonização em Roma do primeiro Papa a visitar Fátima.

O Santuário anunciou várias iniciativas para este Domingo, incluindo a divulgação de um vídeo sobre a sua visita em 1967.

Comentários
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  • Cesar
    15 out, 2018 lisboa 10:50
    A dita arrogância chama-se PODER sem a mesma não haveria os avanços científicos de hoje e amanha, estaríamos ainda no tempo pre´-histórico.A possibilidade da vida eterna na Terra já não é um mito mas um avanço civilazicional do FUTURO.Todos iguais todos felizes é uma irracionalidade biológica e económica.

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