05 out, 2018 - 12:21
Mais de meia centena de professores concentraram-se esta sexta-feira de manhã na Praça do Município, em Lisboa, para se fazer ouvir sobre a progressão na carreira: “O tempo é para contar, não é para apagar”, gritaram.
Os docentes começaram a gritar palavras de ordem assim que terminaram os discursos do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Os manifestantes fizeram-se acompanhar de cartazes com a mensagem "A República respeita os professores, o Governo não".
Na altura em que o Presidente da República se dirigia para o carro, os professores aproximaram-se e Mário Nogueira, líder da Fenprof, conseguiu chegar à fala com Marcelo.
“Não é justo que os professores vejam seis anos e meio do seu tempo apagado. O Governo está a tratar mal e a desrespeitar os professores e nós temos confiança de que o senhor Presidente da República que, quando o decreto chegar, tenha a noção de que ele é ilegal e injusto”, disse o sindicalista.
A reunião entre o Presidente e a Fenprof será realizada na próxima semana.