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Tancos. Detido ex-porta-voz da PJ Militar

01 out, 2018 - 19:43

O major Vasco Brazão estava em missão na República Centro-Africana. É o novo arguido no caso de Tancos.

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O ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar (PJM) Vasco Brazão, arguido no caso de Tancos, foi detido esta segunda-feira. A notícia é avançada pela SICN.

O major Vasco Brazão estava em missão na República Centro-Africana e foi detido à chegada a Portugal.

De acordo com o advogado Ricardo Sá Fernandes, o arguido poderá ser ouvido na terça-feira.

"Já requeremos que ele seja ouvido amanhã (terça-feira), agora não sabemos. Ele tem 48 horas para ser ouvido, pode ser amanhã ou na quarta-feira", disse à agência Lusa Ricardo Sá Fernandes.

O advogado explicou que era suposto Vasco Brazão chegar a Lisboa na terça-feira, pelo que tinha requerido que fosse ouvido na quarta-feira, mas que com a antecipação da chegada também foi feito o pedido para ser ouvido mais cedo.

Numa mensagem publicada na rede social Facebook, o militar diz estar “arrependido mas de consciência tranquila”.

O antigo porta-voz da PJM explica que tem “um misto de sentimentos” e que irá procurar transmitir ao Ministério Público” essa “duplicidade”.

Vasco Brazão diz querer “esclarecer a verdade dos factos” e garante: “Não sou criminoso nem tão pouco os meus Camaradas de Armas o são. Somos militares. Cumprimos ordens”.

O antigo porta-voz da PJM é o nono arguido da investigação ao aparecimento das armas furtadas no ano passado na base militar de Tancos.

Os restantes arguidos ficaram a conhecer as medidas de coação na sexta-feira. O diretor da Polícia Judiciária Militar, o coronel Luís Vieira, e o arguido civil vão ficar a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.

Os restantes seis arguidos ficam em liberdade, embora sujeitos a termo de identidade e residência, suspensão do exercício de funções, proibição de contacto com os coarguidos e com quaisquer militares das Forças Armadas, da GNR e elementos da Polícia Judiciária Militar.

[notícia atualizada às 20h40]

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  • António dos Santos
    02 out, 2018 06:30
    Quem detém o CEME e o CEMGFA? Estes gajos ´só servem para chular o país?
  • Filipe
    01 out, 2018 évora 22:09
    Agora sim , os militares as mãos da nova PIDE/DGS em Portugal , se existisse antes , não tinha havido 25 Abril , estavam logo todos detidos . Ainda por cima tem o privilegio de gente comum com a 4ª classe ou parecida poder escutar conversas de militares , estamos bonitos ou será o fim próximo desta democracia quase morta ?

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