Tempo
|
A+ / A-

Nome de Rovisco Duarte envolvido na encenação de Tancos

30 set, 2018 - 11:14

Segundo a imprensa de domingo há escutas telefónicas que envolvem o chefe do Estado-maior do Exército nesta encenação que já levou à detenção do diretor da Polícia Judiciária Militar. A Renascença pediu uma reação ao Estado-maior do Exército, mas este recusou comentar o assunto.

A+ / A-

Escutas telefónicas envolvem chefia do Estado-maior do Exército no caso de Tancos.

A notícia é avançada pela edição em papel deste domingo do “Correio da Manhã”, que relata conversas entre o diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) e o porta-voz desta polícia e que dão conta que o chefe de Estado-maior do Exército e o seu vice, estariam a par do que estava a acontecer.

O jornal transcreve uma das escutas, uma conversa entre o diretor da PJM e um subordinado, em que este atribui a Rovisco Duarte a frase "mas o pior que podia ter acontecido era aparecerem com a bandeira da PJ por cima", referindo-se ás armas. Na mesma escuta, Luís Vieira diz que respondeu "mas isso evitou-se. Agora o que possa vir por cima, a gente estamos é cá para aguentar. Temos nervos de aço para isso, não há problema, não é?"

Durante os interrogatórios em tribunal os arguidos terão sido confrontados com estas escutas, mas recusaram revelar nomes ou confirmar que a hierarquia do exército sabia da encenação na recuperação de armas.

Também o jornal digital “Observador” se refere à existência destas escutas telefónicas que alegadamente invocam a chefia do Exército. O jornal questionou fonte oficial do Exército, que responde que este ramo das Forças Armadas "não teve qualquer envolvimento ou participação no processo que levou à recuperação do material de guerra".

A Renascença pediu uma reação ao Estado-maior do Exército, mas este recusou comentar o assunto.

[Notícia atualizada às 13h42]

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • António dos Santos
    01 out, 2018 15:13
    Porque será que este parasita não está também detido?!!! Será que essa cambada de generais parasitas, estão acima da Lei. Não estão sob a alçada da Constituição? Ou só servem para chular os portugueses.
  • Oscaf
    01 out, 2018 Lourenço 13:36
    Sem palavras, como esta o nosso pais, vergonhoso, que se faça justiça em todos os casos e já são muitos
  • Filipe
    30 set, 2018 évora 20:31
    Se fizeram esta encenação não deve ser a primeira vez .... foi é a primeira vez que o público civil soube de roubos de armas ... vão lá contar o resto para não terem surpresas ... o imobiliário todo desde tempos e o mobiliário todo desde tempos ou então para ser mais fácil , revistem a casa deles todos .
  • 30 set, 2018 12:33
    Um caso gravissimo"que segundo nuno rogeiro levou que os de fora "tivessem ligado ca pra dentro!
  • Americo
    30 set, 2018 Leiria 11:50
    Ah.... Este é o tal. Não seria de admirar.Sim, o tal que "não gosta" do 25 de novembro. Pois, interessante.

Destaques V+