Tempo
|
A+ / A-

Greve da Função Pública marcada para 26 outubro

25 set, 2018 - 18:45

​Frente Comum convoca paralisação para tentar pressionar o Governo a garantir aumentos salariais aos funcionários públicos em 2019 e a revalorização das carreiras.

A+ / A-

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública marcou esta terça-feira uma greve nacional para o dia 26 de outubro para tentar pressionar o Governo a garantir aumentos salariais aos funcionários públicos em 2019 e a revalorização das carreiras.

A decisão foi tomada num plenário de dirigentes e ativistas sindicais da Frente Comum, que se realizou num jardim junto à Assembleia da República, em Lisboa, e que contou com a participação do secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.

"Marcámos esta greve porque não podemos aceitar que os trabalhadores da administração pública continuem com os salários congelados por mais um ano", disse à agência Lusa a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila.

Segundo a sindicalista, os cerca de 400 dirigentes e delegados sindicais que se reuniram hoje foram unânimes quanto à necessidade de avançar com a paralisação, porque "o Governo não parece querer garantir aumentos salariais no próximo ano e a conclusão do descongelamento de carreiras", entre outras coisas.

"Escolhemos esta data porque, tendo em conta que o Orçamento do Estado vai ser discutido na especialidade em novembro, ainda existem condições para serem introduzidas alterações na proposta do Governo, de modo a dar resposta às reivindicações dos trabalhadores", disse a coordenadora da Frente Comum, no final do encontro.

A estrutura sindical pretendia entregar na residência oficial do primeiro-ministro a resolução aprovada no plenário, mas como António Costa transferiu provisoriamente o seu gabinete para a Praça do Comércio, os sindicalistas adiaram a entrega do documento.

A proposta reivindicativa da Frente Comum prevê aumentos salariais de 4% e um aumento mínimo de 50 euros para todos os trabalhadores.

As estruturas sindicais da função pública já tiveram duas reuniões com a secretária de Estado do Emprego e Administração Pública, no âmbito do processo negocial anual, mas não receberam qualquer contraproposta aos seus cadernos reivindicativos.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Maria Correia
    23 out, 2018 09:38
    Mais um fim de semana prolongado!
  • António dos Santos
    26 set, 2018 Coimbra 00:11
    O que querem esta cambada de langões? Os sindicatos são a mesma corja, com a cassete gravada. O Governo que acabe de imediato, com as promoções contagem de tempo, mas sim, por mérito e qualidade de trabalho. O país está a ser roubado pelos funcionários públicos, que não produzem metade, em relação ao que ganham. Mas se não estão contentes, demitam-se e vão trabalhar para o privado e aí verão o que é trabalhar.

Destaques V+