Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Fogo volta a crescer em Alijó. Há quase 300 bombeiros no local

24 set, 2018 - 14:46

Presidente da Câmara disse "estranhar muito" a hora a que deflagrou o fogo, tanto mais que é "a quarta ignição no mesmo local e num curto espaço de tempo".

A+ / A-

O incêndio que deflagrou na zona de Perafita, Alijó, sofreu uma reativação ao início da tarde, estando a mobilizar cerca de 270 operacionais, 80 viaturas e cinco meios aéreos, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

O fogo deflagrou pelas 21h00 de domingo em Perafita, freguesia de Vila Verde, concelho de Alijó, distrito de Vila Real, e, segundo a Proteção Civil, foi dado como estando "em resolução" a meio desta manhã.

No entanto, de acordo com a informação disponibilizada na página da Internet da ANPC, ao início da tarde verificou-se uma reativação do incêndio.

O presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde, Toni Afonso, disse à agência Lusa que no local "estão, de novo, a atuar os meios aéreos".

Para o combate a este fogo foram mobilizados, segundo a ANPC, cinco meios aéreos e, pelo terreno, estão espalhados 270 operacionais e 80 viaturas.

Toni Afonso referiu que o fogo está a lavrar numa zona de mato da aldeia de Souto de Escarão, salientando que não está perto da localidade.

O presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, disse esta segunda-feira de manhã à agência Lusa que, neste incêndio, arderam "cerca de 600 hectares" de mato e pinhal.

O autarca disse ainda "estranhar muito" a hora a que deflagrou o fogo, tanto mais que, segundo frisou, é "a quarta ignição no mesmo local e num curto espaço de tempo".

Esta segunda-feira de manhã, uma viatura pesada de combate a incêndios do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR capotou, sem provocar feridos, enquanto combatia este incêndio.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Paulino
    24 set, 2018 lisboa 17:45
    A única solução e sem alternativas perante mudança climáticas em Portugal e a floresta implantada é um esforço nacional estudado para fazer zonas não arborizadas para limitar incêndios.Mas não aplica-se lei das limpezas para coimar e pagar susidios é fácil e dá dinheiro,mas fogos continuam.Tb me parece haver sem armas uma forma de enfrentar o Estado e eficar impune.Ardem as matas,os carros são incendiados e casas nas cidades também o que me não me parecem ocasionais mas um processo reativo de determinadas pessoas organizadas ou não .È um processo tipo Marquês ou maior?.Deveria haver investigação divulgada para vivermo mais descançados.

Destaques V+