Tempo
|
A+ / A-

Mário Semedo

Cabo Verde não abre mão de Jovane Cabral

21 set, 2018 - 12:50

Mário Semedo, presidente da Federação de Futebol de Cabo Verde, deseja que o jogador do Sporting continue a representar a seleção africana. Jovane está a terminar o processo de aquisição de nacionalidade portuguesa.

A+ / A-

Cabo Verde não quer perder Jovane Cabral e Mário Semedo, presidente da federação de futebol daquele país, diz ter "armas para utilizar, se for necessário, para evitar que o avançado do Sporting possa jogar pela selecção de Portugal", em detrimento da selecção de Cabo Verde.

Jovane não se apresentou na convocatória da seleção africana no inicio do mês, para o jogo com o Lesoto, e está a terminar o processo de aquisição de nacionalidade portuguesa para entrar no lote de elegíveis da Federação Portuguesa de Futebol.
Nestas entrevista a Bola Branca, Mário Semedo lembra que Jovane "já participou num jogo particular por Cabo Verde", em Março de 201, frente ao Luxemburgo. O dirigente acusa os empresários do avançado de estarem "a pressionar Jovane" para optar por Portugal, mostrando-se convicto que se fosse "pela vontade do jogador" ele continuaria a jogar por Cabo Verde.

Apelo à reflexão

Mário Semedo apela a Jovane que "reflita" e que opte por Cabo Verde, sublinhando que a empresa que o representa "só pensa no dinheiro que pode fazer com ele", ao contrário da Federação que o vê "como um filho de Cabo Verde" e não tem qualquer interesse financeiro.

Jovane Cabral continua em destaque no arranque de temporada dos leões. Voltou a mostrar serviço, agora na Liga Europa, ao entrar na segunda parte do jogo com o Qarabag e a marcar, menos de um minuto depois de ter sido lançado em campo, por José Peseiro.

Apesar do litígio com o jogador, Mário Semedo "deseja sucesso" a Jovane Cabral. O dirigentes acredita que o avançado de 20 anos "tem condições" para chegar a um patamar muito elevado do futebol mundial.
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+