Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

​OE2019

Frente Comum deixa reunião com Governo sem proposta de aumentos

20 set, 2018 - 18:00

Sindicatos da Administração Pública não vão desistir de exigir uma atualização de 4%, com 60 euros, no mínimo, para cada trabalhador.

A+ / A-

A Frente Comum disse esta quinta-feira que o Ministério das Finanças não avançou qualquer proposta de aumentos salariais aos sindicatos da administração pública, remetendo essa possibilidade para a próxima semana.

À saída da segunda reunião com a equipa do Ministério das Finanças sobre as medidas que irão constar na proposta do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019) para a administração pública, a dirigente da Frente Comum Ana Avoila disse que o Governo apenas avançou com um "conjunto de intenções" e "nada em concreto".

"Não houve qualquer garantia [de aumentos salariais], mas apenas um compromisso à partida, usando a expressão da secretária de Estado [Fátima Fonseca], de que para a semana envia uma proposta com o que vai constar no OE2019 sobre as matérias pecuniárias", afirmou Ana Avoila.

Segundo adiantou, no encontro de hoje não ficou marcada uma nova reunião, mas foi dada a garantia de que o próximo encontro acontecerá "antes de 5 de outubro".

"O que queremos é uma proposta de aumentos de salários", frisou a sindicalista, acrescentando que a estrutura sindical não irá desistir de exigir uma atualização de 4% com 60 euros no mínimo para cada trabalhador.

Se isso não acontecer, "as consequências ficam para o Governo", avisou Ana Avoila, adiantando que a Frente Comum vai "mobilizar os trabalhadores para lutarem até que o Governo veja que tem de fazer aumentos dos salários".

Esta é a segunda ronda negocial com os sindicatos da administração pública, depois de um encontro em 06 de setembro onde as três estruturas sindicais (Frente Comum, Frente Sindical e FESAP) apresentaram propostas de aumentos entre 3% e 4%.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+