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​Enfermeiros dão até 4 de outubro para Governo apresentar novas propostas

20 set, 2018 - 10:46

Sindicatos estão a prever uma grande adesão. É de esperar que sejam canceladas cirurgias programadas, consultas e tratamentos nos hospitais e centros de saúde.

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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses dá até 4 de outubro para o Governo apresentar novas propostas sobre a revisão das carreiras e a atribuição do suplemento remuneratório de especialidade.

“Estão reuniões negociais agendadas para o dia 4 de outubro. Se até essa data o Governo não apresentar novas propostas, iremos propor aos enfermeiros a radicalização das formas de luta”, diz à Renascença José Carlos Martins, presidente do sindicato.

Os enfermeiros estão esta quinta e sexta-feira em greve. Os sindicatos estão a prever uma grande adesão e, por isso, é de esperar que sejam canceladas cirurgias programadas, consultas e tratamentos nos hospitais e centros de saúde.

Convocada por todos os sindicatos de enfermeiros (SEP, Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem, Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros e o SERAM), a greve, que começou às 8h00 desta quinta-feira e termina às 24 horas de sexta-feira visa ainda exigir a "justa e correta" contagem dos pontos para efeito do descongelamento das progressões na carreira, a todos os enfermeiros, independentemente do vínculo.

Reivindica também o pagamento do suplemento remuneratório aos enfermeiros especialistas, a admissão de mais profissionais de saúde, um salário mínimo de 1.600 euros mensais, a possibilidade de chegar ao topo da carreira técnica superior, suplementos para funções de especialista, a criação de categoria na área da gestão e a aposentação antes dos 66 anos.

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  • ritinha
    20 set, 2018 lisboa 13:39
    As reversões e descongelamento carreiras são já um grande encargo e ainda só terminem em 2019.Governo cedesse a todas as revindicações dos diversos setores inclusive com economia a abrandar colocaria o País a caminho de nova e colossal bancarrota e com Bruxelas/FMI/BCE a exigir venda de ativos,talvez até as ilhsa dos Açores ou Madeira entre outras coisas.Orçamento equilibrado de acordo com previsões económicas mundiais exige-se.Portugal não criou investimento produtivo para pagar os serviços como deveria.
  • Carlos Neves
    20 set, 2018 Albufeira 12:23
    Como para o ano há eleições o Governo vai dar umas promessas/esperanças e depois nada cumpre. O que sei é o SNS está cada vez pior...objectivamente! E os utentes são cada vez pior servidos a todos os níveis.

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