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Congresso Internacional reúne catequistas em Roma

20 set, 2018 - 07:40 • Ana Lisboa

Portugal participa com uma grande comitiva que inclui dois bispos e 20 elementos dos secretariados diocesanos de catequese.

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O II Congresso Internacional da Catequese decorre a partir desta quinta-feira até ao próximo domingo, em Roma. “O Catequista, Testemunha do Mistério” é o tema deste encontro que vai refletir sobre a relação entre a catequese e a liturgia.

D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa e um dos participantes neste evento, afirma que se trata “de olhar - de uma forma mais atenta - a relação entre catequese e liturgia, entre catequese e celebração cristã, entre catequese e celebração da Eucaristia de uma forma muito clara em várias vertentes, ou seja, como é que se faz a iniciação cristã, no fundo como é que uma criança é iniciada na sua vida cristã, como é que ela recebe e onde é que ela recebe o primeiro Anúncio do Evangelho, como é que ela vai sendo introduzida na compreensão e na vivência daquilo que são os ritos da vida cristã”.

O congresso, organizado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, vai contar com a participação do Papa que vai falar no final da manhã do próximo sábado.

D. Nuno Brás espera que Francisco “tenha umas palavras de apreço e gratidão para com os catequistas, que são voluntários, que são pessoas que dão do seu tempo, que dão aquilo que sabem e aquilo que são”. Por isso, o bispo diz que “espera que o Papa, antes de mais nada, reconheça este trabalho dos catequistas. E que depois os encoraje, porque é um trabalho às vezes difícil, porque é um trabalho que exige do próprio catequista e, portanto, que os encoraje também neste discurso, neste trabalho, neste serviço de transmissão da fé”.

Todas as dioceses de Portugal vão estar representadas com um elemento de cada um dos 20 secretariados diocesanos de catequese.

A comitiva portuguesa inclui ainda D. Nuno Brás, bispo Auxiliar de Lisboa e D. Manuel Pelino, bispo emérito de Santarém. Ambos fizeram parte da equipa de trabalho responsável pelo novo Plano de Formação de Catequistas.

Este plano, recorde-se, definiu as linhas de um novo perfil de catequista que a Igreja Católica quer fomentar, para ir ao encontro das exigências dos tempos atuais.

Para D. Nuno Brás, “não nos basta simplesmente alguém que seja transmissor de doutrina”. “É importante que o catequista, mais do que um professor, mais do que alguém que dá uma aula de catequese, seja testemunha da vida cristã”.

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