18 set, 2018 - 21:55
O PSD/Gaia apela a todas as forças políticas do concelho na denúncia e esclarecimento da situação do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), equipamento onde se demitiram o diretor clínico, diretores e chefes de serviço.
Em comunicado, no dia em que este centro hospitalar foi visitado pela Comissão Parlamentar de Saúde, o PSD/Gaia fala em "falta de condições generalizadas" e em "caos".
"Os social-democratas apelaram ainda à intervenção de todos para denunciar e esclarecer esta situação, uma vez que o Centro Hospitalar de Gaia não pode, nem deve, em nome da equidade, ficar refém das constantes indefinições e boas graças de um qualquer titular da pasta da Saúde", refere a nota que é assinada pelo presidente da concelhia PSD e vereador na câmara, Cancela Moura.
Em causa está uma unidade hospitalar da qual se demitiram, a 05 de setembro, o diretor clínico e os diretores e chefes de serviço, num total de 52 profissionais, em protesto contra as "condições indignas" em que trabalham.
O PSD/Gaia fala em "falta de cumprimento do Governo em relação às diferentes promessas efetuadas", aludindo a reuniões e queixas formuladas e elencadas em anteriores ocasiões.
"Em maio, em visita efetuada na companhia do presidente do partido, Rui Rio, ao CHVNG/E, foi possível constatar in loco, entre outros, o caos de atendimento nas urgências, as carências dos serviços de cirurgia vascular homens e medicina interna e a falta generalizada de ventilação adequada, o que potencia a aparecimento de infeções hospitalares graves", refere o comunicado.
Para Cancela Moura, agora é fundamental "alertar para a iminente rutura de funcionamento e perda de qualidade da prestação de cuidados de saúde desta unidade hospitalar, no que concerne à falta de equipamentos e meios de diagnóstico, bem como de recursos humanos, identificando esta situação como consequência da uma clara de falta de investimento do Governo no setor da saúde".
Para quarta-feira está agendada a audição do concelho de administração do CHVNG/E na Comissão de Saúde, a qual recebe na sexta-feira o ministro, Adalberto Campos Fernandes.