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Papa na Sicília alerta para problemas como o desemprego, exploração, jogo e corrupção

15 set, 2018 - 11:33 • Redação com agência Ecclesia

Francisco visita a ilha italiana por ocasião do 25.º aniversário da morte do beato Pino Puglisi, um sacerdote que desafiou a Máfia e acabou por ser assassinado.

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Uma multidão recebeu este sábado o Papa, na Diocese de Piazza Armerina, da Sicília. Francisco realiza uma viagem de um dia à ilha italiana, para homenagear o padre Pino Puglisi, assassinado pela Máfia em1993 e reconhecido como mártir pela Igreja Católica.

No discurso inaugural, Franciso lembrou vários problemas daquela região, como o desemprego, exploração, migração de famílias, jogo e corrupção.

“Considerar as chagas da sociedade não é uma acção pessimista, mas se queremos que a nossa fé seja concreta, devemos aprender a reconhecer nesses sofrimentos humanos, as mesmas chagas do Senhor”, disse, exortando todos a a empenharem-se por uma nova evangelização daquele território, a partir, justamente da sua cruz e sofrimento.

Francisco aconselhou ainda os padres a fazer homilias breves, “não mais do que 8 minutos”, e reforçou os seus apelos em favor da proteção dos mais velhos e do diálogo entre gerações.

Após o encontro, Francisco partiu em helicóptero para o território da Arquidiocese de Palermo, ponto central da viagem por ocasião do 25.º aniversário da morte do Beato Pino Puglisi, que se distinguiu pelo seu trabalho entre os jovens do bairro Brancaccio.

Durante a sua visita a Palermo, Francisco vai ter oportunidade de almoçar com alguns membros mais carenciados da comunidade, em conjunto com vários presos e migrantes, atualmente acolhidos na missão ‘Esperança e Caridade’, fundada pelo missionário Biagio Conte.

A agenda incluirá ainda um encontro com seminaristas, membros do clero e religiosos, na Catedral de Palermo, onde está sepultado o padre Pino Puglisi.

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