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​Polícias anunciam protesto para 26 de setembro

12 set, 2018 - 16:58

Manifestação vai decorrer junto ao Ministério das Finanças, em Lisboa. Em causa estão os cortes dos vários subsídios em período de férias e a passagem à pré-aposentação.

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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) anunciou que vai realizar, a 26 de setembro, uma concentração de protesto em frente ao Ministério das Finanças, em Lisboa, devido a ausência de respostas do Governo.

Em causa estão os cortes dos vários subsídios em período de férias e a passagem à pré-aposentação, refere a ASPP em comunicado, sublinhando que já tinha ameaçado com ações de protesto caso o Governo não resolvesse estas questões.

Com esta concentração em frente ao Ministério da Finanças, a ASPP reivindica a do Supremo Tribunal Administrativo, que em março decidiu que eram ilegais os cortes feitos aos vários subsídios atribuídos aos polícias, incluindo os suplementos especiais de serviço, de patrulha e de turno, em período de férias, depois de uma ação interposta por este sindicato.

Segundo o maior sindicato da PSP, estes cortes foram feitos em 2010 e o Supremo Tribunal Administrativo decidiu também que devem ser pagos os retroativos desde essa data.

A ASPP exige também "a publicação imediata" da lista para a passagem à pré-aposentação de 800 polícias, tal como está previsto no estatuto profissional da PSP, que entrou em vigor dezembro de 2015 "e que continua por ser concretizado".

A ASPP/PSP considera "inadmissível que o Governo, que devia ser o exemplo máximo do cumprimento das leis e devia agir com o princípio da boa-fé, seja o primeiro a não executar as leis que aprova e desvaloriza as decisões dos tribunais".

A ASPP refere ainda que "perante esta atitude do Governo, está legitimada para desenvolver todo o tipo de ações para que aos direitos dos polícias sejam garantidos".

Comentários
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  • fanã
    13 set, 2018 aveiro 18:26
    Caros Srs. Filipe e Anónimo , há du bom e do menos bom em todas as classes profissionais , incluindo talvez as vossas . Por os vistos só tem consideração por esta classe profissional quando vierem a necessitar dela . Um pouco de bom senso não vos ficava nada mal . Quanto ao tempo de Salazar , se tem tantas Saudades , vá mata-las para un dos inúmeros Países , onde a Policia repressiva actua contra a Liberdade de expressão !
  • Filipe
    12 set, 2018 évora 18:45
    E qual a dúvida desse comportamento Nazi ? Não lê os relatórios da Amnistia Internacional sobre o tratamento dessa gente sobre civis ? Vá ver ... E , era bom como nos anos 80 onde ganhavam bem mais mal e eram menos e tinham menos meios de auxílio à deslocação , se visse mais gente dessa nas ruas para evitar e prever crimes e disciplinar o transito . Pois todos os dias em Portugal somos bombardeados por assaltos à mão armada , roubos violentos , mortes em acidentes dentro dos espaço urbano e execuções à queima roupa . No tempo de Salazar então eram bem menos e menos ganhavam , havia fome , haviam ricos e pobres e dormia-se com as portas abertas . A bem dizer , essa gente mais que muita quer é escolas e escolas de polícias para meter a carne para canhão nas ruas e aqueles com alguns anos de casa , enfiam-se sabe-se lá a fazer o quê dentro das corporações , só para os sindicatos são perto ou mais de 1000 que tiraram o curso e secalhar um dia nem sabem onde trabalham . Concluindo : vão trabalhar ! O Pentágono trata de situações Mundiais mais confidenciais e tem lá civis a trabalharem . Só a PJ deve andar se farda , ponham a GNR e PSP toda fardada na rua , já . Portugal é do povo , não é de classes ou corporativismo de elites que se julgam a cima da lei e donos de Portugal , quantos foram condenados por subir a escadas da Assembleia da República ?
  • Anónimo
    12 set, 2018 18:44
    Fossem mas é trabalhar! Profissionais da desordem!
  • fanã
    12 set, 2018 aveiro 17:06
    Há tempos, condenei esta foto representativa da classe Policial . Faz imediatamente pensar numa saudação Nazi , podiam actualizar esta representação Policial noutra situação , o que seria mais correcto !

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